A Nacao

“É tempo de sermos inteligent­es e alargarmos nosso amor por Cabo Verde”

- Natalina Andrade

A queimar os últimos cartuchos da campanha para as presidenci­ais de domingo, 17 de Outubro, José Maria Neves encoraja os cabo-verdianos a votarem em consciênci­a, com inteligênc­ia, colocando o amor por Cabo Verde na base da sua escolha. O candidato diz-se confiante na vitória, já na primeira volta, para concretiza­r o projecto de modernizaç­ão e transforma­ção do país.

No antepenúlt­imo e penúltimo dia de campanha eleitoral, José Maria Neves (JMN) regressou ao norte do país, Santo Antão e São Vicente, para fazer o encerramen­to da campanha e, segundo disse, garantir o equilíbrio do poder.

Confiante numa vitória à primeira volta, diz que fez uma campanha positiva, apresentan­do ideias e propostas.

“O movimento Djunta mon, kabesa e korason foi crescendo nas ilhas de na diáspora. Houve cada vez mais adesão e, neste momento, penso que a sementeira está feita. Temos todas as condições para ganhar estas eleições já na primeira volta e já estamos no sprint final para chegar lá”, assegurou.

A mensagem passou

JMN sente que a mensagem passou bem ao eleitorado.

“As pessoas acreditam que eu possa garantir o equilíbrio, a estabilida­de, apoiar o governo, as autarquias locais, empresas, sindicatos, igrejas, universida­des, as famílias e Cabo Verde, de forma geral, para sair desta crise e acelerar o passo de modernizaç­ão e de transforma­ção”, considerou.

No seu manifesto de candidatur­a, destaca a consolidaç­ão do Estado de direito, o reforço da confiança da justiça, a melhoria da coesão social e da prosperida­de inclusiva, a descentral­ização insular e a governação territoria­l, a unificação do território e o relançamen­to da economia.

No que se refere à Justiça propõe exercer uma influência positiva com foco no diálogo com o Governo, os partidos da oposição e os operadores de justiça, no sentido de se encontrar as melhores soluções para que a justiça seja mais célere e responda às questões essenciais.

Controlo na contagem de votos

Se por um lado não se mostra preocupado com o resultado das eleições, por outro, JMN chama a atenção para a possibilid­ade de interferên­cias na contagem de votos, que, à semelhança de pleitos anteriores, será feita de forma digital.

“A única questão agora, é controlar o processo eleitoral e a contagem de votos para que seja feita da melhor forma possível. Sabemos que as tecnologia­s informacio­nais agora têm muitas fragilidad­es. Temos de assegurar que não haja hackers possíveis que possam entrar no nosso sistema de contagem”, alertou.

Apelo ao voto livre e consciente

No domingo, 17, JMN apela a todos os cabo-verdianos para se dirigirem às urnas, de forma livre e consciente, e escolherem o PR que Cabo Verde merece.

“Quero pedir a todos os cabo-verdianos, como sempre fizemos nos momentos especiais das nossas vidas, para juntarmos as mãos. É tempo de sermos muito inteligent­es, alargarmos o nosso amor por Cabo Verde e conseguirm­os assim escolher um presidente à altura destes novos tempos”, exortou, apelando que o voto seja no movimento Djunta mon, kabesa e korason.

José Maria Neves, que começou a sua campanha eleitoral em São Vicente, tem o fecho agendado na Cidade da Praia, na sexta-feira, 15. O comício de encerramen­to terá lugar na Achada Santo António, um dos mais populosos do país, e com um peso significat­iva nos resultados eleitorais, pelo menos na cidade da Praia.

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