“É tempo de sermos inteligentes e alargarmos nosso amor por Cabo Verde”
A queimar os últimos cartuchos da campanha para as presidenciais de domingo, 17 de Outubro, José Maria Neves encoraja os cabo-verdianos a votarem em consciência, com inteligência, colocando o amor por Cabo Verde na base da sua escolha. O candidato diz-se confiante na vitória, já na primeira volta, para concretizar o projecto de modernização e transformação do país.
No antepenúltimo e penúltimo dia de campanha eleitoral, José Maria Neves (JMN) regressou ao norte do país, Santo Antão e São Vicente, para fazer o encerramento da campanha e, segundo disse, garantir o equilíbrio do poder.
Confiante numa vitória à primeira volta, diz que fez uma campanha positiva, apresentando ideias e propostas.
“O movimento Djunta mon, kabesa e korason foi crescendo nas ilhas de na diáspora. Houve cada vez mais adesão e, neste momento, penso que a sementeira está feita. Temos todas as condições para ganhar estas eleições já na primeira volta e já estamos no sprint final para chegar lá”, assegurou.
A mensagem passou
JMN sente que a mensagem passou bem ao eleitorado.
“As pessoas acreditam que eu possa garantir o equilíbrio, a estabilidade, apoiar o governo, as autarquias locais, empresas, sindicatos, igrejas, universidades, as famílias e Cabo Verde, de forma geral, para sair desta crise e acelerar o passo de modernização e de transformação”, considerou.
No seu manifesto de candidatura, destaca a consolidação do Estado de direito, o reforço da confiança da justiça, a melhoria da coesão social e da prosperidade inclusiva, a descentralização insular e a governação territorial, a unificação do território e o relançamento da economia.
No que se refere à Justiça propõe exercer uma influência positiva com foco no diálogo com o Governo, os partidos da oposição e os operadores de justiça, no sentido de se encontrar as melhores soluções para que a justiça seja mais célere e responda às questões essenciais.
Controlo na contagem de votos
Se por um lado não se mostra preocupado com o resultado das eleições, por outro, JMN chama a atenção para a possibilidade de interferências na contagem de votos, que, à semelhança de pleitos anteriores, será feita de forma digital.
“A única questão agora, é controlar o processo eleitoral e a contagem de votos para que seja feita da melhor forma possível. Sabemos que as tecnologias informacionais agora têm muitas fragilidades. Temos de assegurar que não haja hackers possíveis que possam entrar no nosso sistema de contagem”, alertou.
Apelo ao voto livre e consciente
No domingo, 17, JMN apela a todos os cabo-verdianos para se dirigirem às urnas, de forma livre e consciente, e escolherem o PR que Cabo Verde merece.
“Quero pedir a todos os cabo-verdianos, como sempre fizemos nos momentos especiais das nossas vidas, para juntarmos as mãos. É tempo de sermos muito inteligentes, alargarmos o nosso amor por Cabo Verde e conseguirmos assim escolher um presidente à altura destes novos tempos”, exortou, apelando que o voto seja no movimento Djunta mon, kabesa e korason.
José Maria Neves, que começou a sua campanha eleitoral em São Vicente, tem o fecho agendado na Cidade da Praia, na sexta-feira, 15. O comício de encerramento terá lugar na Achada Santo António, um dos mais populosos do país, e com um peso significativa nos resultados eleitorais, pelo menos na cidade da Praia.