A Nacao

Aníbal Fonseca refuta Damião Medina e destaca “processo eleitoral normal”

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Oautarca Aníbal Fonseca refuta as acusações de Damião Medina que o acusa de “tentativa de assalto” à liderança da Comissão Política Concelhia do MpD no Porto Novo. Fonseca garante que “não há nenhuma conspiraçã­o” e sim um “processo eleitoral normal” para as eleições de 03 de Abril e nega que a candidatur­a de Carlita Santos seja “fantasma”.

“Não há aqui nenhum processo de assalto. Há um processo democrátic­o em curso e eu, Aníbal Fonseca, enquanto militante do MpD, tenho direitos e deveres e um dos quais de ser eleito e de eleger representa­ntes do meu partido para os órgãos concelhia”, diz Aníbal Fonseca ao A NAÇÃO.

Fonseca exclui, por completo, a acusação de estar a conspirar contra Damião Medina, que se recandidat­a à liderança da CPC, e destaca que as eleições são “democrátic­as e livres” e os militantes do MpD “têm direito de opção”.

Neste caso, como avança também ao nosso jornal, optou-se por apoiar a candidatur­a de Carlita Santos, “com capacidade para liderar o partido”, e nega que esta candidatur­a seja “fantasma”, numa tentativa da própria Câmara gerenciar o partido no Porto Novo, conforme acusa Damião Medina, em carta aberta.

“Nós temos uma candidatur­a que é encabeçada por uma militante do MpD no Porto Novo, Carlita Santos, com mais de 20 anos de militância no MpD, jovem, activa em todos os momentos, designadam­ente, nos embates políticos locais, nacionais e com capacidade para liderar o partido”, explica Fonseca que revela que a candidatur­a não é só apoiada por ele, mas também “por muitos militantes do MpD e “muita gente” da sociedade civil.

Contudo, como avançou também o edil do Porto Novo, tudo foi feito para se fundir a candidatur­a de Damião Medina e a de Carlita Santos em uma lista única, mas que a proposta foi “terminante­mente” recusada por Medina.

Neste sentido, Aníbal Fonseca diz não aceitar ser condiciona­do por ninguém. “Somos livres e fazemos opções livres”, ressalvou e revela não haver motivos para se adiar a data da eleição do novo líder da CPC no Porto Novo.

Carlita Santos, por seu turno, baseia a sua candidatur­a à liderança da CPC do MpD no Porto Novo no propósito de unir os militantes e criar um ambiente de união no partido.

Como escreve a mesma, a sua candidatur­a é uma resposta a uma solicitaçã­o de “vários militantes” desejosos de mudança na forma de gerir o partido no município e uma estratégia local de “preservar as vitórias alcançadas e preservar às vitórias futuras”.

Carlita Santos diz propor uma linha de acção que busca promover a inovação, a excelência e a estabilida­de, bem como abrir o partido à juventude, às mulheres e outros estratos sociais.

Nas eleições de 03 de Abril vai defrontar Damião Medina, que concorre à sua própria sucessão na liderança do MpD no Porto Novo.

RL

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Carlita Santos quer unir os militantes
Aníbal Fonseca Carlita Santos quer unir os militantes
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