Metas de Santos Luís para a UCID
Na pele de líder da UCID, recém-eleito, João Santos Luís acredita que o resultado do trabalho político a desenvolver vai depender do esforço de todos os militantes, mas está convicto de que, juntamente com a sua equipa, será possível fazer “um bom trabalho”.
Conquistar a Câmara Municipal de São Vicente há muito que consta das metas da UCID, desde que ficou claro que isso é possível, ainda por cima, dado o desgaste que Augusto Neves e o MpD vêm sofrendo, estando o PAICV, claramente, relegado à terceira força política.
Quanto às outras ilhas, a história é diferente. A UCID, como é sabido, não tem conseguido deixar de ser um partido localizado em São Vicente, havendo por isso quem o veja como um partido “regionalista”, crítica de Santos Luís refuta. “Nós sabemos de onde parte essa crítica”, afirma.
A nível nacional, outro objectivo é acabar com as maiorias absolutas, ora do MpD, ora do PAICV, com tudo que isso tem de mau para Cabo Verde. E, para isso, diz que o trabalho a realizar pela nova liderança da UCID vai depender da decisão que a Comissão Política do partido decidir, tendo em mira as próximas eleições legislativa, em 20xxx. “Iremos ver onde o partido tem efectivamente condições, principalmente recursos humanos, de participar iremos obviamente participar”, afirma.
Jorge Humberto (São Vicente), Adirley Gomes (Sal), Neida Rompão (Santiago) e José Graça (Santo Antão) são os vice-presidentes que com ele, João Luís, irão dar corpo ao combate em prol de um maior equilíbrio de forças em Cabo Verde, neste caso, contra a tendência das maiorias absolutas, como tem acontecido até aqui.
Para já, e a pensar nessa meta, além do presidente, a UCID passou a contar com quatro vice-presidentes, distribuídos por várias ilhas: Jorge Humberto (São Vicente), Adirley Gomes (Sal), Neida Rompão (Santiago) e José Graça (Santo Antão).
“Em Santiago, já tínhamos um vice-presidente no anterior congresso, mas nós não tínhamos no Sal e em Santo Antão. É uma estratégia porque, do nosso ponto de vista, os quatro vice-presidentes que indicamos para São Vicente, Santo Antão, Sal e Santiago terão autonomia necessária para poderem ter mais eficácia e eficiência nas suas acções”, defendeu Santos Luís, para quem não fazia sentido ter dois vice-presidentes em São Vicente, como aconteceu no mandato anterior.