A Nacao

Electra com ligeira melhoria nas vendas

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O relatório da UASE indica que a Electra registou, até ao quarto trimestre de 2021, um aumento de 22,4% no volume de negócios em relação ao período homólogo, fixando-se em 10 391 336 mECV, traduzindo num aumento de 42% em relação ao trimestre anterior.

“Não obstante o valor acrescenta­do e o EBITDA (Lucro antes dos juros, impostos, depreciaçã­o e amortizaçã­o) terem sido positivos, o EBIT (Lucro antes dos juros e Impostos) sofreu uma degradação em relação ao período homólogo de 370,3%. Isto levou a uma degradação dos resultados líquidos em 157,8% face ao período homólogo, que já tinha sido negativo, situando-se em -1 303 062 mECV no quarto trimestre de 2021”, realça.

O relatório considera, no entanto, que a dinâmica do resultado líquido da empresa “é devida sobretudo à crise energética vivida nos finais de 2021, apesar do aumento do volume de negócios (+22%).

O relatório da UASE ressalva que a Electra não recebeu avales do Estado até finais de 2021. “Entretanto, o stock de aval ascendeu a 4 765 198 mECV, em finais do período em análise”.

A nível de risco em finais do quarto trimestre de 2021, a empresa manteve a avaliação de “very high risk” (risco muito elevado), “obtida nos últimos anos, fazendo parte do leque de empresas que representa­m maior risco fiscal, com probabilid­ade de uma intervençã­o futura por parte do Estado pois, presta serviço de interesse público, razão pela qual, está em curso o processo de reestrutur­ação e privatizaç­ão, no quadro da agenda de privatizaç­ão do Governo”.

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