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Mesmo no “negativo” ASA continua “robusta”

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O relatório da UASE indica que o volume de negócios da ASA, no quarto trimestre de 2021, aumentou 8,4% face ao período homólogo, situando-se em 2 657901 mECV, o que representa um aumento de 60% em relação ao 3º trimestre de 2021.

A empresa de aeroportos obteve um valor acrescenta­do de 1 428 931 mECV, traduzindo num aumento de 57,7% face ao valor registado no exercício do período homólogo.

“Estas evoluções tiveram impactos nos resultados da empresa, com dinâmica positiva da riqueza criada e do resultado operaciona­l em cerca 57,5% e 146,6%, respetivam­ente, sendo este último, passando de -769 463 mECV para 358 874 mECV”, revela.

Contudo, apesar da melhoria da margem operaciona­l, o resultado líquido foi negativo em 928 919 mECV, traduzindo numa melhoria de 48,0%, face a 2020, mas no entanto, “138,7% aquém do resultado alcançado em 2019. “Este resultado negativo é explicado também, pela estrutura de custos da empresa, composta por uma forte componente de custos fixos”.

“Analisando a estrutura do balanço da empresa, no quarto trimestre de 2021, verificou-se que o valor do ativo, do passivo e do capital próprio da empresa diminuíram face ao quarto trimestre de 2020, situando-se em 18 884 313 mECV (-7,4%), 8 587 792 mECV (-6,4%) e 10 296 521 mECV (-8,3%), respetivam­ente.

Conforme a mesma fonte, o comportame­nto do balanço é explicado pela política adotada pela empresa em responder aos desafios impostos pela pandemia com recursos próprios. “Assim, trata-se de uma empresa robusta que não obstante o resultado negativo em finais de 2021, possui um capital próprio capaz de financiar 55% do ativo”.

O relatório da UASE salienta, outrossim, que a ASA “não possui avales do Estado e que o seu nível de risco no quadro de risco apresentou melhoria face ao período homólogo, tendo obtido a avaliação de moderate risk (risco moderado) no quarto trimestre de 2021”.

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