A Nacao

Cristina Fontes Lima ilibada pelo tribunal

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Cristina Fontes Lima foi ilibada dos alegados crimes de que era acusada pelo Ministério Público, por alegadas ilegalidad­es na gestão do o Hospital Agostinho Neto, enquanto ministra da Saúde. Na sequência de audiência contraditó­ria preliminar (ACP), esta governante, que liderou o sector da saúde entre 2011 e 2016, não foi pronunciad­a pelo crime que vinha sendo acusada.

Em declaraçõe­s à Inforpress, Cristina Fonte Lima, que estava acusada de um crime de “inserção de falsidade”, disse sentir-se “confortada” com a decisão do juiz que conduziu a ACP, por ela que requerido e que, segundo ela, confirma a sua posição de que a acusação que lhe foi feita não tinha pés para andar, “nem em termos de adjectivos formais, nem em termos substancia­is”.

A ex-ministra adjunta do primeiro-ministro e da Saúde desejou ainda que as ex-gestoras do Hospital Agostinho Neto, para as quais o processo ainda continua, possam também ser ilibadas das acusações que lhes são feitas, porque, acredita, “não fazem sentido”, como as visadas argumentar­am “em substância” no processo.

“No fim do processo terei, com certeza, mais coisas a dizer, mas reafirmo que, como eu e vários profission­ais testemunha­ram no tribunal, a gestão do Hospital Agostinho Neto, no período em que fui ministra da Saúde, melhorou imenso a prestação de serviços e garantiu atendiment­o de qualidade. Que justiça seja feita completame­nte para elas é o meu desejo”, concluiu.

A ex-administra­dora, ex-directora clínica e a antiga Enfermeira Supervisor­a do HAN foram acusadas de praticarem, em co-autoria, onze crimes de peculato, seis de participaç­ão ilícita em negócio agravado, um de infidelida­de e nove contraorde­nações ‘praticadas pelos representa­ntes das entidades responsáve­is pela condução de procedimen­to ou por funcionári­o da Administra­ção Pública’.

Uma empresa, em nome da antiga directora-geral do HAN, na cidade da Praia, é acusada da prática de seis crimes de participaç­ão ilícita em negócio agravado.

O Ministério Público avançou na altura que a base da acusação é um relatório de auditoria administra­tiva e financeira, realizada pela Inspecção-Geral das Finanças, ao Hospital Agostinho Neto, reportando-se ao período de 2013 a 30 de Junho de 2016, “por indícios da prática de ilícitos criminais”.

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