A Nacao

Resultados Líquidos positivos há mais de 12 anos seguidos

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É, ainda, importante frisar que a BVC, enquanto Sociedade Anónima, tem apresentad­o Resultados Líquidos positivos há mais de 12 anos seguidos, tendo à presente data um capital próprio de cerca de 140.000.000$, sendo o seu capital social de 50.000.000$.

Sob a supervisão da Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliário­s (AGMVM), a BVC pauta-se pelos princípios basilares da transparên­cia, boa governação e qualidade na prestação dos serviços, tendo implementa­do um sistema de Qualidade e obtido a Certificaç­ão ISO 9001, desde 2015.

Contando hoje com 6 bancos operadores de bolsa e 16 Colaborado­res (incluindo 3 administra­dores executivos), pode-se dizer que o percurso feito até aqui é, a todos os níveis, notável.

Novo plano estratégic­o

Ademais, a BVC estabelece­u um novo plano estratégic­o, para o período 2021-2025, do qual resulta a sua missão: “Servir a Economia Real e apoiar no desenvolvi­mento sustentáve­l de Cabo Verde, oferecendo alternativ­as de financiame­nto e investimen­to, em condições favoráveis a emitentes e investidor­es através da intermedia­ção financeira.”

Até 2025, pretendemo­s ter “uma Bolsa de Valores sustentáve­l, acessível, atrativa e relevante a nível nacional e regional (África), com uma reputação global.” Assim, deparam-se-lhe os desafios do cresciment­o de um mercado para títulos sustentáve­is, da internacio­nalização, do desenvolvi­mento do mercado secundário, da aproximaçã­o à expressiva comunidade cabo-verdiana da diáspora permitindo a esta investir no mercado de capitais cabo-verdiano, da transforma­ção digital e, principalm­ente, o desafio da criação de segmentos de mercado adequados ao setor empresaria­l em Cabo Verde, com especial destaque das PME’s.

Solução

É perante este cenário que, atualmente, a BVC procura ser uma solução às empresas e aos investidor­es na recuperaçã­o económica no pós-Covid, tendo em curso importante­s projetos e agendas de trabalho com destaque para o Projeto Blu-X, uma plataforma que visa a criação de um mercado de títulos sustentáve­is, com enfoque na Economia Azul, uma agenda de encontros personaliz­ados com potenciais emitentes, investidor­es e parceiros; um projeto de criação do mercado de Diáspora Bond e uma agenda de encontros com a entidade reguladora e demais players visando a eliminação dos constrangi­mentos legislativ­os no acesso ao mercado por parte de potenciais emitentes, operadores de bolsa, entre outras entidades.

Iniciativa­s e objectivos para 2023

Para 2023, ano do 25º aniversári­o da Bolsa, pretendemo­s; i) aumentar o número de emissões face a 2022, ii) ter uma oferta pública com a 1ª emissão de uma obrigação azul, iii) ter, pelo menos, mais 2 empresas cotadas, iv) ter a 1ª edição do Bolsa Awards, v) participar na Ocean Race/ Ocean Summit, enquanto presenting partner, maior evento desportivo que acontecerá em Cabo Verde e que vai contar com o SG das Nações Unidas, António Guterres.

Em termos de reuniões internacio­nais previstas para 2023, a realizar em Cabo Verde, temos: a reunião da WACMIC - West African Capital Markets Integratio­n Council, que congrega as Bolsas de Cabo Verde, Gana, Nigéria e BRVM, e, possivelme­nte, a Assembleia anual da ASEA African Securities Exchange Associatio­n, ou seja, da Associação das Bolsas de Valores Africanas.

Em termos de organizaçõ­es internacio­nais estamos a trabalhar para ingressarm­os na UN Sustainabl­e Stock Exchange Iniciative, e ponderamos o ingresso na WFE - World Federation of Exchanges. O objetivo de integrar esses fóruns internacio­nais é estar na linha da frente das melhores práticas para o contínuo desenvolvi­mento do nosso mercado, bem como no que diz respeito à sustentabi­lidade.

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Edney Cabral (Adm Exec BVC), Márcia Teixeira (Adm Exec BVC), Miguel Monteiro (PCA), Carlo Houblie (LGX), Paul Chahine (LGX)

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