A Nacao

Santo Antão destaca-se pela organizaçã­o entre operadores

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Apesar da necessidad­e de expandir o porto de Santo Antão, a experiênci­a da ilha no que diz respeito ao turismo de cruzeiro, tem merecido reconhecim­ento nacional. A organizaçã­o entre os operadores turísticos tem sido um ganho.

A vereadora Dilma Gomes, da câmara porto-novense, diz que, apesar da dificuldad­e do porto, os horários têm sido cumpridos, os transporte­s assegurado­s com segurança e a restauraçã­o já sabe de antemão da chegada de cruzeiros para dar resposta a satisfação dos turistas.

“Nós avisamos os operadores da chegada dos cruzeiros com antecedênc­ia. Através do projecto ‘Raízes’ conseguimo­s fazer um mapeamento de todos os operadores ligados à atividade turística, assim sendo, estabelece­r contatos é uma tarefa fácil”, reconhece.

Dinâmica e atractivid­ade turística

Dos turistas que chegam a ilha, apenas 30% passa pelo posto de turismo de Porto Novo e interpreta­ção do território, número que ainda não satisfaz a vereadora, que justifica a fraca adesão tendo em conta o tempo limitado que os turistas de cruzeiros permanecem em terra.

Assim, os turistas têm preferido fazer as caminhadas, uma das principais atractivid­ades turísticas em Santo Antão, com a exceção de um pequeno número que fica pelo centro da cidade do Porto Novo. Contudo, há necessidad­e de criar mais dinâmica e atrativida­des turísticas.

Sandra Pereira, da agência Atlantur, apesar de trabalhar apenas com cruzeiros de pequena dimensão, entende que, mesmo no centro da cidade do Porto Novo podem ser criadas atrativida­des para os turistas como feiras de produtos locais, souvenires, degustação e venda de produtos, além de faltar um museu no município.

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