Preços subiram 4,19% em Janeiro
Dados do Instituto Nacional de Estatísticas mostram que o custo de vida não pára de crescer. Por exemplo, quem compara Janeiro de 2023 e o mesmo mês deste ano, nota que houve uma subida generalizada de preços em 4.19%. O que significa que o que, em Janeir
As divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés, e similares foram as de maior destaque, ao contribuírem no total da variação mensal com cerca de 0,65 e 0,17 pontos percentuais (pp) positivos
Anota de imprensa divulgada esta semana pelo Instituto Nacional de Estatísticas, evidencia uma subida menos acentuada dos preços este janeineiro quando comparado a igual periodo no ano passado.
Os dados indicam que as divisões de educação e de alimentação e bebidas não alcoólicas, foram as que tiveram maior subida de preços ao variarem com 13,85%, 7,05%, respectivamente.
Por outro lado, a subida menos acentuada é explicada, fundamentalmente, pelo comportamento favorável dos preços dos serviços de Educação e de Saúde, comparativamente a igual período do ano anterior.
A subida do nível geral de preços foi registada em todos os centros de recolha, com maior destaque para a cidade de Quelimane (1,73%), seguida das cidades da Beira (1,00%).
Comparada ao mês anterior, a variação foi de 0,93%. Nesta comparação, “as divisões de alimentação, bebidas não alcoólicas, restaurantes, hotéis, cafés, e similares foram as de maior destaque, ao contribuírem no total da variação mensal com cerca de 0,65 e 0,17 pontos percentuais (pp) positivos”.
Dos produtos que se tornaram mais caros para os consumidores, o destaque vai para a subida de preços do tomate em 17,5%, de refeições completas em restaurantes em 3,1%, do peixe seco em 7,4%, seguidos da couve do açúcar castanho, do óleo alimentar e da alface.
“No entanto, alguns produtos, com destaque para o carapau a galinha viva (2,1%), o limão o peixe fresco as calças para homens os serviços de cabeleireiro para senhoras e os medicamentos relacionados com a nutrição, contrariaram a tendência de subida de preços, ao contribuírem com cerca de 0,11 pp negativos no total da variação mensal”, escreve o INE.
De acordo com o regulador, a avaliação dos riscos e incertezas associados às projecções da inflação é mais favorável. Destacam-se como possíveis factores de redução da inflação o esforço da consolidação fiscal, a menor severidade dos eventos climáticos extremos e o impacto menos gravoso dos conflitos geopolíticos sobre a cadeia logística e sobre os preços das mercadorias no mercado internacional.
Recorde-se que, recentemente, o governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, avançou que, para o médio prazo, se consolidam as perspectivas de uma inflação em um dígito, a estabilidade do Metical, a previsão de queda dos preços das mercadorias no mercado internacional.