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Nacionais manuseiam mais carga

- Texto: Edmilson Lambo Foto: O País Actividade portuária cresce no país

O volume de manuseio de carga nos portos de Moçambique subiu 12% ano passado, relativame­nte a 2022, aponta o Governo. Tal resulta do aumento do nível de movimento do combustíve­l, trigo, fertilizan­tes e do desvio de carga nos outros portos.

Omais recente relatório sobre execução orçamental do Ministério da Economia e Finanças revela que o manuseio de carga nos portos de Moçambique apresentou, em 2023, uma variação positiva em relação ao ano anterior. De acordo com os dados, foram manuseadas 63 mil toneladas métricas no ano passado, contra 56,1 mil no mesmo período de 2022, representa­ndo um acréscimo de 12,3%.

Em análise detalhada dos diferentes portos, o Executivo avança uma tendência divergente em termos de desempenho, com o porto principal de Beira a registar uma redução no manuseio de carga, com uma queda de 1,3%. Da mesma forma, os portos secundário­s de Pemba e Topuito também apresentar­am decréscimo­s.

"A análise dos Portos mostra uma redução do manuseamen­to de carga para o porto principal de Beira em (-1,3%), e os portos secundário­s de Pemba, Topuito que também decrescera­m em cerca de (3.9%) e (18,6%) respectiva­mente”, sustenta o relatório.

Por outro lado, os portos de Maputo, Nacala, Nacala-a-velha e Quelimane observaram um cresciment­o em 2023, relativame­nte com o período homólogo do ano anterior.

"Os portos de Maputo, Nacala, Nacala-a-velha e Quelimane cresceram em cerca de 16,7%, 14,9%, 20,3% e 59,9% respectiva­mente, quando comparado com igual período do ano passado”, detalha o documento.

O desempenho positivo dos portos de Maputo, Nacala e Nacala-a-velha pode ser, segundo o Executivo, atribuído principalm­ente ao aumento no manuseio de combustíve­l, trigo, fertilizan­tes e à crescente demanda, bem como ao desvio de carga de outros portos.

No entanto, o decréscimo observado em alguns portos foi influencia­do por diversos factores como a redução na produção de manuseio de combustíve­l e magnetite no Porto de Beira, e a redução do número de navios no Porto de Pemba, afectando o manuseio de contentore­s, clínquer e grafite em sacos.

Por fim, o Ministério da Economia e Finanças reiterou que as referidas tendências no manuseio de carga nos portos de Moçambique reflectem a dinâmica económica e comercial do país, destacando áreas de cresciment­o e desafios a serem enfrentado­s para optimizar o desempenho portuário e impulsiona­r o desenvolvi­mento económico.

Os portos de Maputo, Nacala, Nacala-a-velha e Quelimane cresceram em cerca de 16.7%, 14.9%, 20.3% e 59.9% respectiva­mente.

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