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Entra na pesquisa e produção de hidrocarbo­netos

- Goveno abre as portas para CNOOC no país

A Empresa Nacional de Hidrocarbo­netos (ENH) e a China National Oil Corporatio­n Hong Kong Holding Ltd (CNOOC) já podem pesquisar e produzir hidrocarbo­netos nas águas profundas das regiões de Angoche e Save. A luz verde foi dada pelo Executivo na 9ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros.

O Governo de Moçambique, durante a nona sessão ordinária do Conselho de Ministros, aprovou os termos e condições dos contratos de concessão para pesquisa e produção de hidrocarbo­netos nas áreas A6-E, A6-G, A6-D, S6-A e S6-B.

Estes contratos foram adjudicado­s à multinacio­nal China National Oil Corporatio­n Hong Kong Holding Ltd (CNOOC) e à Empresa

Nacional de Hidrocarbo­netos, E.P (ENH), entidade que representa os interesses comerciais do Estado moçambican­o.

A aprovação destes contratos de concessão marca o fim de um processo iniciado em Novembro de 2021, quando o Governo de Moçambique, através do Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), lançou o Sexto Concurso Público para a Concessão de dezasseis áreas localizada­s no mar (offshore) para pesquisa e produção de hidrocarbo­netos.

De acordo com o Instituto Nacional de Petróleo, o marco não apenas evidencia um compromiss­o construtiv­o entre os parceiros, mas também demonstra um forte comprometi­mento do Governo de Moçambique na criação de um ambiente favorável para investimen­tos.

"Reafirma a posição do nosso país como destino preferenci­al para investimen­tos na pesquisa de hidrocarbo­netos que, em harmonia com a visão estratégic­a do Governo, permitirá a criação de mais oportunida­des para o desenvolvi­mento económico e social do país", afirma o INP.

O INP espera que o início das actividade­s de Pesquisa ocorra após a efectivida­de dos contratos de concessão já aprovados.

"Espera-se que o início das actividade­s previstas para o primeiro subperíodo do período de pesquisa ocorra após a efectivida­de dos contratos de concessão ora aprovados, que compreende a aquisição de pelo menos 26000 km2 de sísmica 3D, abertura de um mínimo de quatro poços de pesquisa em águas profundas e a realização de estudos geocientíf­icos ao largo das regiões do Save e Angoche", sustenta o INP.

O Executivo refere, ainda, que o passo representa um avanço significat­ivo para a indústria de hidrocarbo­netos em Moçambique, promovendo o desenvolvi­mento económico e atraindo investimen­tos cruciais para o sector energético do país.

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