EMPRESTADOS RENDEM POUCO
REGULARIDADE → Jogadores cedidos a clubes fora da Europa conseguem uma utilização mais regular MATURIDADE → Futebolistas com créditos firmados e com cláusula de compra têm mais oportunidades RENDIMENTO→ Maior utilização dos atletas não implica automatic
Quando olhamos para os jogadores emprestados por Benfica, FC Porto e Sporting há uma tendência que salta à vista. Os atletas que são cedidos a clubes fora da Europa conseguem uma utilização mais regular. Desse dado estatístico não se pode inferir a qualidade do rendimento, no entanto, quantas mais as oportunidades, maior a probabilidade de bom desempenho. Os jogadores emprestados a clubes europeus são utilizados com menos regularidade, à exceção de exemplos como Rodrigo Battaglia (Alavés) e Filip Krovinovic (West Bromwich). Os outros jogadores que têm uma utilização mais regular obedecem, pelo menos, a um destes três fatores: ou jogam fora da Europa; ou jogam num clube de segundo escalão; ou são jogadores de créditos firmados com uma cláusula de compra obrigatória, como é o caso de Danilo Pereira. Se aos clubes portugueses interessa que os atletas estejam habituados ao rigor associado ao futebol europeu, ceder jogadores a campeonatos mais acessíveis (fora da Europa) pode ser um convite a um melhor desempenho e, consequentemente, a uma venda mais fácil. Pode criar-se uma antítese. Os jogadores de melhor rendimento continuam sem se adaptar ao futebol europeu, e os jogadores emprestados a clubes europeus têm falta de oportunidades, retornando aos clubes com menos crédito do que saíram.n
CLUBES CORREM O RISCO DE OS ATLETAS VOLTAREM COM MENOR CRÉDITO