Formatura para receber Marcelo suscita polémica
A formatura de receção a Marcelo Rebelo de Sousa no Centro de Comando da Proteção Civil, em Monchique, ontem de manhã, suscitou polémica com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) a classificála como “uma afronta aos milhares de mulheres e homens bombeiros”. Segundo um comunicado da Liga naquela situação, a visita “não devia requerer uma formatura no teatro de operações”. Porém , a verificar-se, esta “obrigatoriamente teria de integrar as diferentes forças no terreno, com especial ênfase para os bombeiros, o principal agente de protecção civil”. A Liga consi- derou ainda que a situação é uma “manifesta desconsideração”, tendo exigido ao Ministério da Administração Interna que se “pronuncie sobre tão grave desrespeito”. Segundo o CM constatou no local, a formatura contou sobretudo com elementos da GNR, em especial GIPS, mas no local estavam também bombeiros de várias corporações , que foram efusivamente cumprimentados por Marcelo. Mas eram em menor número do que os militares da GNR, pois a quase totalidade dos seus operacionais ainda estava em ações de vigilância. Também junto ao Centro de Comando, Marcelo ouviu as queixas de vários populares e do vereador da Câmara de Monchique José Chaparro, responsável pelas Obras Públicas, segundo o qual “houve descoordenação total”. “As pessoas que estavam à frente das operações nos briefings não eram da terra e não conhecem o terreno”, referiu, adiantando que “andava tudo completamente às cegas”. “Até eu, que conheço o terreno mais ou menos, dei várias coordenadas à comandante Patrícia Gaspar”, revelou.
LIGA CONSIDERA QUE SITUAÇÃO FOI UMA “AFRONTA” A BOMBEIROS