GNR deixa Aveiro sem patrulhas
LACUNAS Posto sem efetivo para enviar operacionais a ocorrências
Erntre as 18h00 de quinta-feira e as 08h00 de ontem, o posto da GNR de Aveiro ficou sem efetivo para enviar patrulhas às ocorrências. Durante quase 40 horas, um único elemento de serviço esteve no posto a receber queixas por telefone – no período noturno de porta fechada por questões de segurança – e qualquer pedido de ajuda feito pelas populações teve de ser respondido por elementos do posto de Cacia, que também só tinha uma patrulha de serviço.
Segundo o CM apurou, o problema deve-se à falta de efetivo no posto que cobre três freguesias do concelho, agravado por situações pessoais que impedem o preenchimento das escalas de serviço.
Nas denúncias chegadas à Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), há duas guardas que foram mães e por isso têm horário flexível, dois guardas que sofreram um acidente em serviço há cerca de um ano (um deles ainda está de baixa e o outro tem horário reduzido) e, nos últimos anos, saíram vários elementos para funções não operacionais que nunca foram substituídos. “No papel parece que o efetivo está na sua plenitude, mas na prática não é assim. Falta gente para cobrir todos os horários e quem sofre é a população, que quando pede ajuda fica sem resposta ou tem de esperar horas”, alerta fonte militar.
O CM confrontou o Comando Geral da GNR sobre o problema – que repete o sucedido noutros pontos do País nos últimos meses –, mas não obteve resposta até ao fecho desta edição.n