Correio da Manhã Weekend

Universitá­ria morre 5 dias após a vacina

TRAGÉDIA r Estudante de Jornalismo, de 19 anos, estava a acampar com um grupo de 12 amigos EXCESSO r Consumo de álcool poderá ter provocado a morte. Família garante que Inês não bebia

- FÁTIMA VILAÇA

Érevoltant­e uma menina saudável, que praticava desporto e tinha uma alimentaçã­o cuidada, morrer assim de forma súbita. Não acredito que tenha havido excessos, até porque a Inês não bebia álcool.” A família de Inês Rafael, 19 anos, quer esclarecim­entos sobre a morte repentina da jovem estudante de Jornalismo, ontem de madrugada, no Parque de Campismo de Vieira do Minho, onde acampava com um grupo de 12 amigos. Os jovens garantiram às autoridade­s que houve consumo de bebidas alcoólicas. A família acredita que a morte possa dever-se à vacina contra a Covid-19, que a jovem de Valongo, Porto, tomou na segunda-feira passada.

FAMÍLIA SUSPEITA DA INOCULAÇÃO RECENTE CONTRA A COVID-19

Só a autópsia que será realizada amanhã, no Gabinete Médico-Legal e Forense de Braga, pode ajudar a esclarecer o que aconteceu. Para já, a investigaç­ão ao caso, assumida pela Polícia Judiciária de Braga, aponta para o consumo excessivo de álcool, numa noite de convívio de amigos. Inês Rafael integrava um grupo de 12 jovens, que entrou no parque de campismo na noite de sexta-feira. Segundo o relato dos jovens que a acompanhav­am, onde estava também o namorado, Inês terá ingerido ‘bebidas brancas’, entre elas vodka, e já de madrugada teve uma forte indisposiç­ão. Pelas 07h18, os bombeiros foram chamados ao local e encontrara­m a jovem em paragem cardiorres­piratória.n

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INEM tentou reanimar a vítima e deu apoio psicológic­o aos amigos

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