Ofertas de emprego em níveis pré-Covid
BALANÇO r Primeiro semestre de 2021 mostra que houve mais ofertas e colocações através do IEFP CALENDÁRIO r Recuperação foi mais notória nos meses após o último confinamento geral no País
Onúmero de ofertas e colocações através dos centros de emprego superou, nos primeiros seis meses de 2021, os níveis pré-pandemia. Até junho, os centros do IEFP acumularam 76 250 novas ofertas e 46 805 colocações. O balanço é calculado tendo em conta os dados referentes ao movimento mensal.
São números que ficam acima do primeiro semestre de 2020, já marcado pelos efeitos da pandemia, e sobretudo dos primeiros seis meses de 2019. Nesse ano, ainda longe de desenhar-se a atual crise, registavam-se 70 221 ofertas e 45 556 colocações.
O desempenho positivo nos primeiros seis meses de 2021 é justificado sobretudo pela evolução a partir de abril, coincidindo com a reabertura da economia após um segundo confinamento geral no País. Os valores de janeiro a março são até inferiores ao registado nos mesmos meses de 2019 e ainda de 2020, onde os efeitos da pandemia eram ainda pouco notórios.
Quando é calculada uma proporção entre o número de ofertas e de colocações, obtém-se uma ‘taxa de cobertura’ de 61% nos primeiros seis meses de 2021. Este valor é inferior ao calculado para os mesmos períodos de 2019 e 2020. Ou seja, havendo mais vagas disponíveis, o nível de ocupação não é tão acentuado.
Este resultado pode ser fruto da necessidade dos candidatos ponderarem mais, perante um mercado de trabalho mais dinâmico. Até porque houve mais ‘urgência’ no preenchimento das vagas durante os meses de maior incerteza devido à pandemia, como abril de 2020 ou janeiro de 2021: com menos ofertas face ao habitual, as taxas de ocupação rondaram os 75%.
Importa apenas ressalvar que os números apresentados apenas têm em conta as ofertas de emprego e colocações que foram mediadas pelo IEFP.n
MAIS DE 76 MIL OFERTAS ENTRAM NOS CENTROS DO IEFP DE JANEIRO A JUNHO