Correio da Manhã Weekend

WhatsApp domina partilha de ‘fake news’

ESTUDO r Facebook e Twitter são as redes sociais mais utilizadas em Portugal para difundir notícias falsas CONTEÚDOS r Português é uma das línguas mais populares em campanhas de desinforma­ção

- SÓNIA DIAS

Aaplicação de troca de mensagens WhatsApp tem sido, nos últimos dois anos, o principal veículo para a distribuiç­ão de notícias falsas (fake news) sobre a Covid-19 em Portugal. Esta foi, também, uma tendência mundial. Entre as cinco plataforma­s mais utilizadas para espalhar desinforma­ção estão ainda as redes sociais Facebook e Twitter.

Uma investigaç­ão da empresa de cibersegur­ança S21sec revela que o Instagram também ajudou a difundir conteúdos falsos sobre a pandemia, assim como

TELEGRAM PASSOU A TER PAPEL FUNDAMENTA­L NA PARTILHA DE ‘FAKE NEWS’

o Telegram, um serviço de mensagens instantâne­as baseado na ‘nuvem’, que cada vez tem mais utilizador­es, fazendo concorrênc­ia direta ao WhatsApp.

De acordo com S21sec, a plataforma passou a ter “um papel fundamenta­l na distribuiç­ão da desinforma­ção, através da criação de canais e grupos com milhares de utilizador­es”.

Das campanhas de desinforma­ção detetadas pela empresa numa perspetiva internacio­nal, a língua portuguesa ocupa o segundo lugar no ranking das 20 línguas não inglesas mais populares, com 1278 referência­s. Em primeiro lugar destaca-se o Espanhol (3995), fechando-se o pódio com o Italiano (1178).

No início do ano, um estudo da S21sec revelou que, a partir de julho de 2020, após o fim dos primeiros confinamen­tos, as ‘fake news’ relacionad­as com a pandemia aumentaram em mais de 50%, maioritari­amente em torno de questões políticas, governamen­tais e de saúde.n

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A partir de julho de 2020, as ‘fake news’ relacionad­as com a pandemia aumentaram em mais de 50%

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