Correio da Manhã Weekend

“DEVEMOS USAR VIBRADOR?”

- POR MARIA HELENA BARROQUEIR­O psicóloga clínica especializ­ada em sexologia. HELENAJUER­GENS@YAHOO.COM

“AMO A MINHA NAMORADA E TENHO RECEIO DE NÃO CONSEGUIR SATISFAZÊ-LA. ELA É A MINHA PRIMEIRA PARCEIRA SEXUAL, MAS ELA JÁ TEVE OUTRAS RELAÇÕES E DISSE-ME QUE ÀS VEZES USAVA O VIBRADOR. COMO EU TENHO RECEIO QUE O MEU PÉNIS SEJA PEQUENO, COMEÇO A PENSAR SE DEVEMOS USAR UM VIBRADOR PARA ELA TER MAIS PRAZER” MAURO, PORTO

Caro leitor, por melhor que um vibrador seja, não substitui o toque, o envolvimen­to, os beijos e as carícias especiais que só um ser humano pode proporcion­ar a outro. Em relação ao tamanho do pénis, também não é, de todo, a garantia de satisfação sexual, pois é aquilo que você faz, não só com o pénis mas com as mãos, a boca, a língua e todas as partes do seu corpo – e, principalm­ente, a sua imaginação e o seu cérebro – que fará com que a sua companheir­a se sinta plena e satisfeita.

Seja sincero com ela, sem vergonha. Podem até explorar fantasias em que ela é a sua “professora de sexo”, ensinando-lhe aquilo de que mais gosta. Divirtam-se a explorar juntos os vossos corpos e o vosso prazer. Podem, também, incluir um vibrador nas vossas brincadeir­as sexuais, que você poderá usar para estimular o clítoris da sua namorada, por exemplo, mas encare-o como um complement­o para ambos.

“TENHO HIPERATIVI­DADE”

“Tenho 22 anos e tomo medicação por causa do meu transtorno de hiperativi­dade, mas noto que a minha libido diminuiu, o que faz com que a minha vida sexual seja também mais ‘fria’. O meu namorado diz que compreende, mas eu tenho medo que ele acabe por se fartar.” Rosa, Mafra

Cara leitora, a medicação que toma pode ter como efeitos secundário­s a diminuição da libido ou mesmo a perda de interesse sexual. Consulte o seu médico para avaliar com ele a possibilid­ade de ajustar a dosagem que toma ou experiment­ar outras marcas de medicament­os. De um modo geral, os efeitos da medicação são especialme­nte sentidos entre quatro a seis horas após a toma, ou até doze horas no caso de medicação de efeito mais prolongado. Discuta com o seu médico a possibilid­ade de tomar a medicação a uma hora que não interfira tanto com a sua vida sexual.

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