Apenas 8% das famílias utilizam TDT em exclusivo
RELATÓRIO Percentagem de lares em que apenas estão disponíveis sete canais caiu relativamente ao ano anterior ªPREFERÊNCIA 88,3% das famílias optam por serviços de canais por subscrição
● Cerca de 8,3% das famílias em Portugal utilizam, exclusivamente, a Televisão Digital Terrestre (TDT), tendo acesso aos sete canais - RTP 1, RTP 2, RTP 3, RTP Memória, SIC, TVI e ARTV -, o que representa uma diminuição de 0,7 pontos percentuais (p.p.) face a 2022. Segundo o relatório `Meios de acesso ao sinal de TV em 2023', proposto pela Anacom e realizado pelo Instituto Nacional de Estatística, 24,5% das famílias acedem, simultaneamente, à TDT e a serviços de TV por subscrição nas suas residências principais (queda de 4,7 p.p.). O estudo revela ainda que, nas residências principais, a TV paga é a principal escolha para 88,3% das famílias. Por sua vez, a TDT é utilizada por 33,1% das famílias na sua residência principal, não necessariamente de forma exclusiva. A percentagem de famílias com acesso à TDT nas suas casas diminuiu 5,5 p.p. entre 2022 e 2023, contrariando a tendência de crescimento verificada entre 2016 e 2022.
As regiões do Alentejo (12,2%), Centro (10,8%) e Norte (10,7%) são as que registam uma maior percentagem de lares com acesso exclusivo à TDT, colocando-se acima da média nacional.
Caso se considere a TDT de forma não exclusiva, estas regiões também se destacam com maiores penetrações (entre 37% e 38%). Já a penetração de TV paga é superior à média nacional nas regiões autónomas e Área Metropolitana de Lisboa.
A tipologia e rendimento familiar também influenciam os meios de acesso à TV. As famílias com crianças e com maior rendimento tendem a registar uma maior penetração de serviços de TV paga, enquanto as famílias sem crianças e com menor rendimento verificaram maiores taxas de penetração de TDT.
ALENTEJO, CENTRO E NORTE SÃO AS REGIÕES COM MAIOR ACESSO EXCLUSIVO À TDT