Ganhar (mesmo muito) dinheiro a influenciar os outros
UMA UNIVERSIDADE IRLANDESA GARANTE SER A PRIMEIRA A TER UMA LICENCIATURA PARA FORMAR INFLUENCERS, UMA PROFISSÃO QUE NASCEU COM O DIGITAL E CONSISTE EM FAZER PUBLICIDADE NAS REDES... MAIS OU MENOS DISCRETAMENTE
Portugal tem 10 milhões de habitantes e Margarida Corceirotem1,7milhõesde seguidores nas redes so- ciais, o que equivale a 17% da população do País onde nasceu há 21 anos. Magui, de olho azul onde os fãs di- zem perder-se a cada fo- tografia que publica, entrou no mundo da representa- ção em 2019, o mesmo ano em que começou a namorar com João Félix, o talento para a bola que atualmente joga no Barcelona. A rela- ção acabou, mas – corações beliscados à parte – a atriz e modelo não foi preterida pelas marcas, continuou a somar contratos publici- tários no digital. Tanto que é, para a ‘Forbes Portugal’, a mais influente do Insta- gram no País e, se isso signi ficar que tem de publicitar placas alisadoras de cabelo, biquínis, plataformas de vendas online, marcas de lingerie, de roupa, de calçado, óculos de sol, maquilhagem, refrigerantes, hotéis, destinos de viagem, pois que seja. Entrevistada pela ‘Forbes’ na altura da ‘nomeação’, Margarida Corceiro confessou que facilmente ganha 10 mil euros por publicação e que, por isso, a conta que alimenta no Instagram é a sua maior fonte de rendimento. Mais do que aquilo que recebe como atriz (atualmente pode ser vista em ‘Moran- gos com Açúcar’, a série que no passado tornou famosos nomes como Cláudia Viei- ra, Rita Pereira e Sara Matos, entre outros).
Miguel Raposo, que fun- dou uma agência especia- lizada em agenciamento, representação e gestão estratégica completa de carreiras para criadores de conteúdos (uma área a que
“Influenciadores em televisão não ganham nem 5% do que ganham no digital. Facilmente fazem 20 mil, 30 mil, 40 mil euros por mês” Miguel Raposo Agente