“VAMOS À PROCURA DE TRÊS PONTOS IMPORTANTES”
CONFIANÇA Sérgio Conceição minimiza pressão e diz que não olha para a diferença pontual DESEJO ⬩ Técnico espera acabar o jogo com 11 jogadores
● “Se olharmos para trás e para a frente, podemos tombar. Há que olhar para quem está à frente e vamos à procura destes três pontos importantes. Pressão? Faz parte de quem treina uma equipa profissional, que, independentemente das mais-valias dos adversários, tem obrigação de ganhar. Dou-me bem com essa pressão”, afirmou ontem Sérgio Conceição na antevisão do clássico de hoje (20h30), no Dragão, com o Benfica, para o campeonato.
O treinador do FC Porto minimizou a diferença pontual de nove pontos para o líder Benfica, que em caso de derrota passa para 12: “Não há jogos de tudo ou nada. Há jogos para ganhar. Não é com essa diferença pontual que vamos preparar o jogo, mas sim olhando para o adversário. Vai ser necessário um FC Porto no seu melhor e muito competente para vencer.”
Sobre a possível aposta de Roger Schmidt num ataque móvel do Benfica no Dragão, como fez em Alvalade na 1.ª parte da 1.ª mão das `meias' da Taça de Portugal (derrota por 2-1), Sérgio Conceição avisa: “O Rafa não deixa de ser móvel jogando como ponta de lança. A partir desse lugar, vem para espaços que ocupa quando joga a segundo avançado ou como ala. Temos de estar preparados para diferentes situações e para quem joga, pois o modelo não tem mudado muito (4x4x2). Se as peças mudarem, tudo se pode alterar”, reconheceu.
Apesar de ter perdido os três clássicos que disputou esta época, Sérgio Conceição frisou: “Espero acabar o jogo com onze, como disse Rúben Amorim. Lembro-me que na Luz fizemos um excelente jogo e tivemos uma expulsão do Fábio Cardoso (20'). Na Supertaça, foi unânime a opinião de que controlámos até ao golo do Benfica. Já em
Alvalade, apesar de o Sporting ter feito um bom jogo, houve momentos em que merecíamos um bocadinho mais do que sair derrotados por 2-0.”
Com um jogador expulso em cada um desses três jogos, o técnico desejou que a equipa de arbitragem de João Pinheiro “seja competente” e que, no final, o jogo não se decida por um “erro deles”.
2070 minutos na Liga fazem de Diogo Costa o mais utilizado dos jogadores no clássico