PROCURADORA-GERAL LANÇA ALERTA PARA A FALTA DE MEIOS HUMANOS NA PROCURADORIA.
PROCURADORA r No último dia de funções, Joana Marques Vidal alertou para falta de quadros
Lucília Gago assume hoje, no Palácio de Belém, em Lisboa, as funções de procuradora-geral da República. A magistrada herda casos mediáticos de elevada complexidade como o Universo Espírito Santo ou a Operação Marquês. No arranque de funções, Lucília Gago (62 anos) terá também de gerir a falta de magistrados.
Ontem, no seu último ato oficial, a procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, alertou para a carência de quadros no Ministério Público. Na cerimónia em que deu posse ao procurador-geral-adjunto, Albano Morais Pinto, para funções no Supremo Tribunal de Justiça, Joana Marques Vidal alertou para a “carência que existe no Supremo Tribunal de quadros do Ministério Público”.
Ainda em fase de inquérito no Ministério Público estão os casos dos roubo de armas de Tancos e de armas da PSP, as rendas da EDP, o processo BES e a operação Lex.
Os magistrados que passam agora a ser liderados por Lucília Gago têm também em mãos os casos relativos às parcerias público-privadas, aos negócios da TAP, à extradição de Vale e Azevedo de Inglaterra (Portugal já emitiu mandado de detenção europeu), o processo E-Toupeira, que envolve o Benfica por suspeitas de corrupção, e a alegada fraude na reconstrução de casas destruídas pelos fogos em Pedrógão Grande.