DINHEIRO DAS RASPADINHAS RENDE 103 MILHÕES DE EUROS AO ORÇAMENTO DA SEGURANÇA SOCIAL.
APOSTAS r No conjunto, o investimento nas lotarias instantânea, nacional e popular deverá contribuir em 2019 com 106,8 milhões de euros para causas sociais TRIBUTOS r Impostos sobre os jogos darão à Segurança Social 11,7 milhões de euros
ASegurança Social vai receber no próximo ano um montante na ordem dos 225 milhões de euros provenientes dos jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), segundo as estimativas inscritas na proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2019. Só da receita conseguida comas populares raspadinhas deverá chegar um contributo de cerca de 103 milhões de euros.
Em resultado da exploração das chamadas apostas mútuas, em que se incluem os clássicos Totobola e Totoloto, a Segurança Social tem no seu mapa de receitas para o próximo ano 106,8 milhões de euros. A parte de leão, cerca de 94 milhões de euros provém do Euromilhões, jogo que representa, no conjunto das mútuas, segundo a SCML, mais de 87% da verba investida pelos apostadores.
Já quando estão em causa as verbas provenientes das lotarias (clássica, popular e instantânea) o valor global entregue pelo Departamento de Jogos à Segurança Social deverá ultrapassar os 106,2 milhões de euros. Neste grupo, o principal contributo chega da Raspadinha (lotaria instantânea), que segundo a SCML representa 96% das receitas nesta modalidade de apostas.
Umaterceira fonte de financiamento são os impostos sobre os jogos da SCML. Nas receitas da Segurança Social previstas pela proposta do OE este item ultrapassa 11,7 milhões de euros.
A transferência destas verbas está prevista na lei sobre a distribuição dos resultados líquidos dos jogos sociais. Estes valores estão consignados a medidas de âmbito social, nomeadamente para apoio a crianças, idosos e pessoas com deficiência.
APOSTAS MÚTUAS DÃO CONTRIBUTO SUPERIOR A 106, 2 MILHÕES DE EUROS