Agressões sem marca e filho sozinho em casa
Rosa faz à juíza uma descrição pormenorizada dos três homicidas, um branco, de 50 e muitos anos, e dois negros, “na casa dos 20 e tal, 30”, aos quais diz ter aberto a porta, pelas 8 da manhã de 16 de julho, por pensar que era o padeiro. Luís ainda estaria a dormir, depois acordou, e s e gundo e la s e guiram- s e horas de terror e de tortura para o casal.
A viúva diz que foi levada por dois dos homens no banco de trás de um carro até Benavila, à procura dos diamantes escondidos pelo marido, mas não os encontrou. E seguiramse mais agressões também para Rosa – estaladas e murros –, até que regressaram a Vila Franca, onde o terceiro sequestrador, “o branco”, matou Luís. Nunca ninguém reparou nas marcas das supostas agressões a Rosa.
A viúva diz que foi à GNR pelas 20h00, participar o desaparecimento, e só voltou a casa “por volta da meia-noite”. Durante estas horas, deixou o filho de 12 anos sozinho, sendo que no interior da casa, supostamente escondido, estava um dos homicidas. “Ficou com o outro”, alegou a viúva à juíza, complementando que quando regressou perguntou ao filho “se alguém tinha lá ido a casa ou batido à porta”. “Eu disse-lhe que não abrisse a porta a ninguém; e ele disse que ninguém veio”, contou.
ROSA ALEGA TAMBÉM TER SIDO AGREDIDA. NINGUÉM NOTOU QUALQUER MAZELA