PORTUGAL: TANCOS.
FARSA rEx- diretor da PJ Militar foi confrontado com indícios do caso da recuperação das armas MEMORANDO r Documento compromete Ministério da Defesa e coronel é uma das provas
EX-DIRETOR DA PJ MILITAR REMETE-SE AO SILÊNCIO AO SER CONFRONTADO COM NOVOS FACTOS NO DCIAP.
Osilêncio vai repor a verdade sobre o caso. O meu cliente usou do direito legal de não prestar declarações, manteve as declarações do 1º inquérito. Considera que o silêncio é a melhor resposta e é o tempo que se vai encarregar de trazer toda a verdade”, disse ontem no DCIAP, em Lisboa, o advogado do coronel Luís Vieira. O ex-diretor da PJ Militar, em preventiva desde 25 de setembro, foi chamado para prestar declarações aos procuradores sobre novos indícios do caso da recuperação encenada das armas furtadas em Tancos.
EX-MINISTRO ORDENOU AUDITORIA À ATUAÇÃO POLICIAL DA PJ MILITAR
As novas diligências estarão relacionadas com o memorando entregue na última semana por um dos arguidos, o major Vasco Brazão, ex-porta-voz da PJ Militar, documento que terá uma explicação ao detalhe da encenação do aparecimento das armas de Tancos, que comprometerá o Ministério da Defesa e o ex-diretor da PJ Militar.
O ex-chefe de gabinete do antigo ministro da Defesa Azeredo Lopes, que também entregou ao DCIAP documentação semelhante, será hoje ouvido pelos procuradores. A investigação ‘Húbris’, ao aparecimento, em outubro de 2017, das armas furtadas em junho do mesmo ano, tem nove arguidos e já levou à demissão do ministro da Defesa, que diz não ter tido conhecimento da encenação. Uma semana antes de se demitir, Azeredo Lopes determinou, a 4 de outubro, “a realização de uma auditoria extraordinária aos procedimentos internos da PJM e às ações de prevenção e investigação criminal”, disse ao CM fonte oficial do Ministério da Defesa. O relatório estará concluído até ao final do ano.