SOCIEDADE: ÓBITOS.
AUMENTO r Mais 4329 mortes entre 1 de janeiro e 22 de outubro em comparação com o mesmo período de 2017 METEOROLOGIA r Meses com mais frio ou calor são aqueles em que se regista maior diferença
PICOS DE FRIO E DE CALOR ESTÃO A MATAR MAIS PORTUGUESES, ATÉ OUTUBRO MORRERAM 4329 CIDADÃOS.
Onúmero de óbitos em Portugal disparou este ano, atingindo o número mais elevado dos últimos dez anos. Entre 1 de janeiro e 22 de outubro foram registados 92 001 mortes, mais 4329 face ao mesmo período do ano passado, de acordo com os dados do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO).
Analisando os meses com maiores diferença no número de mortes (fevereiro, março, abril e agosto), conclui-se que são precisamente os períodos em que se registaram extremos climatológicos. Segundo os boletins do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, fevereiro, com mais 1449 mortes face a 2017, foi “muito frio e seco”,
ENTRE 1 DE JANEIRO E 22 DE OUTUBRO REGISTARAM- SE 92 001 ÓBITOS NO PAÍS
sendo o 9º fevereiro mais frio desde 1931. A temperatura mínima foi de -8, 60C. Março, com 10 503 óbitos (mais 1128 face ao ano passado), foi “extremamente chuvoso e muito frio”, sendo o segundo março mais chuvoso desde 1931. Abril, que registou mais 1220 mortes em comparação com abril de 2017, fo i “muit o c huvo s o ” , c o m grande amplitude térmica: no dia 11 as Penhas Douradas registavam -2,80C e, 14 dias depois, o Pinhão (Alijó) chegava aos 33,20C. Já agosto, com uma variação de 1050 óbitos, foi um dos mais quentes de sempre, com uma onda de calor em quase todo o País: Alvega (Abrantes) chegou aos 46,80C.