Correio da Manha

PAIS MOTIVAM JOÃO ALMEIDA

GERAL Ciclista de A dos Francos, que ficou ontem em 9º na 12º etapa e manteve a liderança do Giro, diz que não gosta de correr com frio e chuva

- FÁBIO ARAÚJO/MÁRIO PEREIRA

João Almeida (Deceuninck-QuickStep) ficou ontem em 9º lugar na 12º etapa da Volta a Itália e manteve a liderança da prova, no dia em que recebeu a visita dos pais. “É uma motivação extra ter os meus pais, sentir um pouco de casa aqui, mesmo que me sinta muito bem com a equipa. Ficam até domingo, é um reforço”, disse no final da tirada, ganha pelo equatorian­o Jhonatan Narváez (INEOS), que chegou isolado à meta.

ALMEIDA TEVE O APOIO DE RÚBEN GUERREIRO NA ÚLTIMA SUBIDA

A etapa teve o seu início e chegada em Cesenatico (204 km) e contou com muito frio, chuva e muito sobe e desce. O ciclista de A dos Francos, Caldas da Rainha, que na última subida teve a seu lado Rúben Guerreiro (Education First), líder do prémio da montanha, afirmou ainda que não gosta de correr com temperatur­as baixas nem com chuva ou neve, condições que deve enfrentar na última semana do Giro. “Vou continuar a lutar para segurar a camisola. (...) A situação não está boa, já está muito mau tempo aqui e ainda não estamos no Norte [de Itália]. Dá para imaginar para a semana, acima dos dois mil metros... isto fora a situação pandémica”, adiantou. A equipa Education First pediu à União Ciclista Internacio­nal para que o Giro termine no domingo, pretensão já recusada.

Sobre as camisolas-rosas que tem acumulado (9 até agora), Almeida disse: “Tenho quase uma mala cheia. Vou dá-las a pessoas que me são importante­s.” Hoje realiza-se a 13ª etapa (Cervia-Monselice, 192 km), que conta com duas contagens de montanha de 4ª categoria nos últimos 40 quilómetro­s.

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João Almeida e Rúben Guerreiro antes da partida da etapa de ontem

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