PAIS MOTIVAM JOÃO ALMEIDA
GERAL Ciclista de A dos Francos, que ficou ontem em 9º na 12º etapa e manteve a liderança do Giro, diz que não gosta de correr com frio e chuva
João Almeida (Deceuninck-QuickStep) ficou ontem em 9º lugar na 12º etapa da Volta a Itália e manteve a liderança da prova, no dia em que recebeu a visita dos pais. “É uma motivação extra ter os meus pais, sentir um pouco de casa aqui, mesmo que me sinta muito bem com a equipa. Ficam até domingo, é um reforço”, disse no final da tirada, ganha pelo equatoriano Jhonatan Narváez (INEOS), que chegou isolado à meta.
ALMEIDA TEVE O APOIO DE RÚBEN GUERREIRO NA ÚLTIMA SUBIDA
A etapa teve o seu início e chegada em Cesenatico (204 km) e contou com muito frio, chuva e muito sobe e desce. O ciclista de A dos Francos, Caldas da Rainha, que na última subida teve a seu lado Rúben Guerreiro (Education First), líder do prémio da montanha, afirmou ainda que não gosta de correr com temperaturas baixas nem com chuva ou neve, condições que deve enfrentar na última semana do Giro. “Vou continuar a lutar para segurar a camisola. (...) A situação não está boa, já está muito mau tempo aqui e ainda não estamos no Norte [de Itália]. Dá para imaginar para a semana, acima dos dois mil metros... isto fora a situação pandémica”, adiantou. A equipa Education First pediu à União Ciclista Internacional para que o Giro termine no domingo, pretensão já recusada.
Sobre as camisolas-rosas que tem acumulado (9 até agora), Almeida disse: “Tenho quase uma mala cheia. Vou dá-las a pessoas que me são importantes.” Hoje realiza-se a 13ª etapa (Cervia-Monselice, 192 km), que conta com duas contagens de montanha de 4ª categoria nos últimos 40 quilómetros.