Correio da Manha

JOÃO ALMEIDA ATACA RIVAIS NO GIRO

TÁTICA “Às vezes, a melhor defesa é o ataque”, disse o ciclista português, de 22 anos

- OCTÁVIO LOPES

João Almeida manteve ontem a camisola rosa na Volta a Itália e, na última subida do dia, coincident­e com a linha de chegada, conseguiu mesmo ganhar tempo aos seus mais diretos rivais: Wilko Kelderman (Sunweb) está agora a 1 7 s e g u n d o s e J a y Hi n d l e y (Sunweb) a 2m58s.

“Às vezes,a melhor defesa é o ataque”, disse João Almeida no final da etapa 16 do Giro (Udine-San Daniele del Friuli, 229 km) - em que ficou em 28º -, ganha pelo esloveno Jan Tranik (Bharain), que chegou isolado à meta. A tirada foi controlada pela equipa do já conhecido como ‘Pantera Rosa’, a Deceunink-Quick Step. Permitiu uma fuga de vários ciclistas - entre os quais Ruben Guerreiro (Education First), 26º na etapa e 38º na geral -, que acabaria por ter êxito. Na parte final, Almeida atacou, destacou-se da concorrênc­ia e ganhou-lhe dois segundos. “Não acho que esses segundos façam a diferença. Defensivam­ente, foi a melhor opção. Costumo ser bom nestes finais explosivos, tinha boas pernas e senti-me bem”, acrescento­u o ciclista, de 22 anos, natural de A-dos-Francos.

Hoje realiza-se 17ª etapa, Bassano del Grappa-Madonna di Campiglio (203 km), com três contagens de montanha de 1ª categoria, a última delas a coincidir com a meta a mais de 1500 metros de altitude. “Vamos ver quão longe posso ir. Estou confiante e a esperar o melhor, mas preparado para o pior”, afirmou João Almeida, não escondendo que vai estar bastante atento a tudo o que fizer o segundo classifica­do. “Estou preocupado com Kelderman, porque para os outros tenho uma boa margem”, frisou.

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João Almeida atacou na parte final da etapa de ontem e ganhou dois segundos aos seus mais diretos rivais

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