Correio da Manha

ABSOLVIDO DOS CRIMES DE VIOLÊNCIA

- CAROLINA CUNHA

Após sete anos de batalha judicial com Bárbara Guimarães, Manuel Maria Carrilho foi absolvido dos crimes de violência doméstica por factos ocorridos durante o casamento. Segundo o Tribunal Criminal de Lisboa, “os factos não foram dados como provados”. Uma decisão favorável a Carrilho, que deixou duras críticas ao sistema de Justiça nacional e à ex-mulher, Bárbara Guimarães, que acusou de ser uma “falsa vítima”. “Naturalmen­te que estou satisfeito. É a terceira vez que sou acusado e é a terceira vez que sou absolvido. Para mim é incompreen­sível a constante perseguiçã­o do Tribunal da Relação a mim neste caso”, disse, referindo-se ao facto de ter sido nomeado o mesmo responsáve­l pelo processo três vezes. Apesar de todos os avanços e recuos, o ex-ministro, de 69 anos, sente-se aliviado com a decisão e mantém a tese de inocência. “Foi provado que houve um plano com base nas testemunha­s que aqui vieram para urdir esta grave acusação. Sinto-me um mártir de falsas acusações que arrasta este processo com a cumplicida­de do Tribunal da Relação, fazendo de mim e dos meus filhos mártires”, disse. Face ao desfecho, João Rodrigues, advogado da apresentad­ora da SIC – que não esteve presente – garantiu que irá “recorrer a um tribunal superior” e que “não vai desistir que se faça justiça” e que o “arguido seja condenado”.

Noutro processo interposto por Bárbara, Carrilho foi condenado a 4 anos de pena suspensa por violência doméstica e difamação, por factos ocorridos após a separação.

CARRILHO JÁ

FOI CONDENADO A QUATRO ANOS DE PENA SUSPENSA

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