Correio da Manha

CATARINA GONÇALVES

ADVOGADA, MONTALEGRE

- P.M.P.

- Que sintomas teve?

- Foram a perda de olfato e do paladar. Não tive outros, embora os outros elementos do meu agregado tenham sentido sintomas distintos. O meu marido teve algumas dores de cabeça e a sensação de fraqueza e cansaço. Já a minha mãe teve alguma irritação na garganta e alguma tosse.

- Quando durante tempo os sentiu?

- Mantenho ainda hoje esses sintomas, volvidos 30 dias! No entanto, vou apresentan­do algumas melhoras, ainda que ténues.

- Tomou algum medicament­o?

- Não tive necessidad­e de tomar qualquer medicament­o. Fui diariament­e monitoriza­da, muitas vezes várias vezes ao dia, com contactos por parte de médicos e enfermeiro­s.

- Quantos testes realizou?

- Dois. O primeiro, no dia 5 de outubro, e o segundo, o chamado de ‘cura’, dia 19 do mesmo mês. Obtive alta médica apenas no dia 22 de outubro, porque o resultado foi mais demorado.

- Psicologic­amente, como se sentiu?

- O isolamento é uma condição muito difícil de aguentar e de ultrapassa­r.

- Que mensagem deixa a quem está a passar pelo mesmo?

- A minha luta não está terminada! Mantemos todos, e cada vez mais, a necessidad­e de cumprir as diretrizes emitidas pela DGS. Somos todos agentes de saúde pública.

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