Sofrimento mantém-se após a doença
Ana Peixinho, a coordenadora da Unidade de Psiquiatria e Psicologia do Hospital dos Lusíadas, explica que também a nível psicológico o novo coronavírus vai deixar marcas profundas nas populações, sobretudo naqueles que estiveram doentes. “Depois da doença, fica o medo das sequelas em si e o agravamento de certos distúrbios de ansiedade, como a hipocondria. Depois da recuperação, qualquer sintoma – mesmo que seja uma simples mancha na pele – é encarado como uma potencial sequela. Mesmo a fadiga de que tantos doentes se queixam ainda está por esclarecer se é um sintoma físico ou psicológico”, afirma.