Refugiado ficou sem-abrigo
Alay Rasi é um dos onze eritreus que em 2018 chegaram à Fundação ADFP de Miranda do Corvo, ao abrigo do programa de integração de refugiados acolhidos pelo Governo. Para trás deixou a mulher e os filhos. Ao contrário dos restantes refugiados, este deslocado nunca se conseguiu integrar, nem adaptar à língua portuguesa. O financiamento do projeto terminou o ano passado. Desde então, Alay Rasi ficou ao abandono. “Desde o verão que tem dormido na rua e recusado ajuda”, diz João Carvalho, autarca de Rio de Vide, em Miranda do Corvo. O caso já foi comunicado ao Ministério Público.