FARMACÊUTICA PEDE URGÊNCIA PARA VACINA
PORTUGAL GARANTIU 1,9 MILHÕES DE DOSES PRODUZIDAS PELA MODERNA VÍRUS IMPEDE TRADIÇÃO CATÓLICA DE BEIJAR MENINO JESUS NO NATAL 90% DOS PROFESSORES SENTEM-SE INSEGUROS NAS ESCOLAS VICE DE RUI RIO NO MEIO DA MULTIDÃO DE GUIMARÃES
Afarmacêutica norte- a mer i c a n a Mode r n a avançou ontem com um pedido às autoridades reguladoras do medicamento americanas e europeias para a utilização urgente da sua vacina, garantindo que nos casos mais graves, em termos de risco, a respetiva eficácia é de 100%.
A Direção-Geral da Saúde e o Infarmed confirmaram ao CM que o nosso país já “contratou 22 milhões de doses” e, destas, 1,9 milhões são da vacina da Moderna. Especialistas alertam, contudo, que o Governo português tem de decidir qual o grupo que receberá cada vacina, pois os resultados podem divergir.
Em janeiro chegam as primeiras doses, que serão da Pfizer, e só depois as da Moderna. Até lá, ainda há muito trabalho de casa por fazer. “Vamos sabendo da eficácia das vacinas pelos comunicados dos laboratórios, mas é preciso conhecer os seus ensaios clínicos, porque a eficácia de cada uma diverge nos diversos grupos. O Governo terá de decidir a distribuição por pessoas diferentes com base nesses critérios”, alertou o médico Ricardo Baptista Leite.
Esta opinião é partilhada por Fausto Pinto, diretor da Faculdade de Medicina de Lisboa, que explica que a segurança da vacina da Moderna passa por utilizar “o conteúdo genético do vírus, que não é infetante, mas é suficientemente capaz de induzir resposta imunitária”.
Por decidir estão ainda questões logísticas. “Todos os meios do País devem ser envolvidos, da indústria do frio à aviação”, afirma Baptista Leite. A versão final do plano de vacinação será apresentada até sexta-feira.
DGS ASSEGURA QUE O PAÍS VAI TER VACINAS PARA TODOS OS PORTUGUESES
ESPECIALISTAS TÊM DE DECIDIR QUAL A VACINA A USAR EM CADA GRUPO