NEGÓCIOS NAS MÃOS DA POLÍCIA
CASO Atual direção desconfia que ex-dirigentes terão desviado verba
AdireçãodoV. Setúbal desconfia que foram desviados do clube 180 700 euros entre fevereiro e março de 2019, apurou o CM, e já comunicou o caso ao Conselho Fiscal e Disciplinar para que este órgão remeta uma denúncia à PJ ainda esta semana.
Segundo documentos consultados pelo CM, em causa estão quatro transferências realizadas em 2019, entre os dias 28 de fevereiro e 26 de março, quando Vítor Hugo Valente era presidente do Vitória. Três tranches de 50 mil € e outra de 30 700 € que tiveram como destino uma conta atribuída a Rodolfo Vaz, àquela data diretor desportivo.
Duas transferências, num valor total de 80 700 €, são justificadas com uma nota de dívida de 21 de março de 2019, emitida por uma empresa sediada no Chipre, a K&O Sports Management & Communication. Mas o IBANquecons ta dessa notaéo da tal conta tida como pertencendo a Rodolfo Vaz.
Ao CM, Vítor Hugo Valente desmente a suspeita da atual direção de que houve desvio de dinheiro: “A conta da SAD tinha três titulares. Essas transferências têm documentos de suporte que estão na contabilidade. Tudo isso foi auditado por Revisores Oficiais de Contas, pela Liga e pela Autoridade Tributária. Nenhuma entidade detetou irregularidades”.
Também Rodolfo Vaz des
mente ao CM a suspeita: “Esse IBAN não é meu. Se fizer uma transferência com esse IBAN e colocar Rodolfo Vaz, o banco restitui-lhe o valor com a mensagem ‘titular irregular’. O que houve foi uma comissão de 40 700 € pela venda do Dankler [jogador brasileiro vendido aos japoneses do Vissel Kobe por 500 mil €] paga à empresa KOC, sediada em Malta, com a qual não tenho nada a ver”.
RODOLFO VAZ E VÍTOR HUGO VALENTE REJEITAM TODAS AS ACUSAÇÕES