Correio da Manha

DRAGÃO AGARRA 65 MILHÕES

MILAGRES! Marchesín ‘homenageou’ Maradona, numa exibição próxima do divinal. Mesmo quando o argentino foi batido, o VAR reverteu a decisão. Dragão segue para os oitavos ZEROS PARA AS CONTAS Rúben Dias ainda deu uma ajuda ao falhar um golo em cima da linha

- SÉRGIO PEREIRA CARDOSO JORNALISTA

Zero a zero, mas ganhou o FC Porto. Ganhou, desde logo, milhões importante­s para os cofres e uma excelente qualificaç­ão para os oitavos de final da Liga dos Campeões. E ganhou, também, porque o jogo foi dominado pelo City, que esbarrou num super-Marchesín. O argentino homenageou o compatriot­a Maradona ao mostrar mãos divinas para segurar o empate.

O pontapé de saída até foi dado pelo FC Porto, que demorou apenas dois ou três segundos a perder a bola e a recuar, com armas e bagagens, para junto da baliza de Marché. O 5x3x2 de Sérgio desenhava uma espécie de muro de um David que passou um sufoco perante o Golias.

Só que, quando o dragão saiu da toca, até criou perigo. Otávio parece ser derrubado por Ederson na área e, aos 22’, um lançamento de Zaidu ia dando golo de Diogo Leite, valendo a intervençã­o do guardião do City. Mas logo soava o toque a recuar.

Sarr, Leite e Mbemba iam sacudindo como podiam. Quando não puderam, foram Marchesín (32’) e Zaidu (37’), em cima da linha, a evitar o golo. Foi o aguentar até ao intervalo, com más notícias vindas de Marselha - o Olympiacos já vencia.

O cenário em França acabaria por melhorar, mas nem seria necessário. Marchesín tratou de segurar a onda de oportunida­des que o Manchester City trouxe para a segunda parte. Logo aos 58’, salvou a pele a Sarr, que se deixou ultrapassa­r por Sterling. Já o que aconteceu aos 69’, foi mesmo outra espécie de milagre. É Rúben Dias a falhar, quase em cima da linha e de forma inacreditá­vel, o golo e, logo a seguir, o guardião argentino a defender a recarga de Torres. Aos 76’, remate de Bernardo... Marchesín. Aos 80’, tentativa de Eric Garcia... e Marchesín. Finalmente, aos 82’ e só de recarga, Gabriel Jesus lá marcou o golo, mas o VAR anulou, por fora de jogo. As estrelas estavam alinhadas. O FC Porto resistiu e segurou o ponto. Qualificaç­ão e mais uns quantos milhões no bolso.

VITÓRIA DO MARSELHA JÁ GARANTIA O APURAMENTO, MAS NÃO FOI NECESSÁRIO

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Uribe disputa a bola de forma acrobática com Rúben Dias
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