HOMICIDA ALCOOLIZADO CONFESSA CRIME
Augusto, 26 anos, foi assassinado e atirado a um poço em Estarreja
Foi após ingerir várias bebidas alcoólicas que o homicida, de 35 anos, ligou a alguns amigos e disse que precisava desabafar. Durante a conversa acabou por lhes confessar que tinha assassinado Augusto Pereira, de 26 anos - o jovem que sofria de uma ligeira anomalia psíquica e que estava desaparecido desde terça-feira, em Válega, Ovar. Um dos amigos denunciou o crime à GNR, que passou a seguir o suspeito. Confrontado, acabou por confirmar onde tinha abandonado o corpo, num poço isolado em Pardilhó, em Estarreja. Foi detido pela Polícia Judiciária.
Os contornos do crime ainda não são totalmente claros. A última vez que foi visto, Augusto estava a escrever no telemóvel - ao que tudo indica no Facebook. Foi através dessa rede social, na qual tem várias contas, que terá marcado um encontro com o homicida, trabalhador na construção civil. Deixou o local, junto ao campo de futebol de Válega, numa bicicleta, e não mais foi visto. “Ele estava na internet, a mexer no telemóvel, e disse-me que já ia para casa, mas não apareceu. Ficámos logo muito preocupados. A bicicleta também tinha desaparecido”, disse ao CM o cunhado da vítima. O que se passou a seguir é agora uma incógnita, mas, ao que tudo indica, os dois homens discutiram de forma violenta e Augusto foi atirado ao poço. A autópsia permitirá agora esclarecer se morreu já na água, por afogamento, ou se já não tinha sinais vitais quando foi atirado.
Residente em Pardilhó, o homicida conhecia os principais esconderijos da freguesia, e decidiu atirar o cadáver de Augusto a um poço - numa zona praticamente sem movimentações de pessoas.
VÍTIMA TINHA ANOMALIA PSÍQUICA. MARCOU ENCONTRO NA INTERNET