‘REI DA NOITE’ DE GUIMARÃES PRESO POR MATAR ELETRICISTA À PANCADA
Fernando Ferreira, de 63 anos, foi barbaramente agredido e atirado ao rio Ave. O corpo foi encontrado 14 dias depois Furto de cem mil euros terá estado na origem do crime. Polícia Judiciária do Porto deteve ontem os dois suspeitos
Ocofre da moradia onde vivia Toni do Penha, um conhecido empresário da noite de Guimarães, foi roubado em finais de 2019. A porta da caixa-forte terá sido aberta com uma rebarbadora e do interior desapareceram mais de cem mil euros. O furto aconteceu poucas semanas após Fernando Joaquim Ferreira, um eletricista de 63 anos, de Guimarães, conhecido pela alcunha de ‘Conde’, ter feito trabalhos na moradia, em Sande S. C l e ment e . P e n h a t e r - s e - á convencido de que ‘Conde’ foi o autor do furto e jurou vingar-se dele.
Atraiu o amigo de longa data para um encontro num restaurante junto à vila das Taipas, no dia 8 de janeiro do ano passado. Com a ajuda de outro homem de confiança, atacou ‘Conde’, agredindo-o a t é à morte. Atiraram depois o corpo ao rio Ave, na pr a i a f l uvi a l de Briteiros.
Toni do Penha, de 70 anos, e José Ferreira, de 40, foram ontem detidos pela Polícia Judiciária do Porto. Estão indiciados pelo homicídio do eletricista. São hoje presentes a juiz no Tribunal de Guimarães. Arriscam prisão preventiva.
O empresário da noite era, desde o início, o principal suspeito do misterioso desaparecimento e, mais tarde, da morte de ‘Conde’. A investigação começou nas margens do rio, junto à casa de Toni do Penha, com quem a vítima disse que iria encontrar-se naquela noite. Toni chegou a ser ouvido pela Judiciária, mas negou ter visto o homem de quem era amigo há mais de 30 anos.
A família de ‘Conde’ não esconde o choque. “Se há algo que posso dar como certo é que o meu pai jamais roubaria um cêntimo a quem quer que fosse”, disse ao CM um dos filhos da vítima.
FAMÍLIA REVOLTADA COM SUSPEITAS DE ROUBO: “O MEU PAI NÃO ERA CAPAZ”
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