Escola investiga manuais no lixo
CASO Material escolar e 750 livros em contentor. Direção não autorizou
Os funcionários da Escola Básica Nery Capucho, na Marinha Grande, que colocaram 750 manuais e livros de atividades no contentor do lixo, além de inúmero material escolar, não tinham “aval da direção” do Agrupamento e, por isso, vão ser alvo de um processo interno de averiguações.
O destino dos livros e do material escolar, que estão em perfeito estado de conservação, seria a reciclagem, não fosse a intervenção da proprietária de uma loja, que saltou para dentro do contentor e pôs tudo a salvo.
Confrontada pelo CM, a direção do Agrupamento Marinha Grande Nascente, que tem sede naquela escola, garantiu que “vai apurar o sucedido”, alegando que os funcionários agiram sem autorização.
Os manuais foram utilizados por alunos da escola, que tiveram de os devolver no final do ano letivo.
Dulce Rosário, que tem uma loja em frente ao estabelecimento, disse ao CM que “não quis prejudicar a escola”, mas sim “alertar os portugueses que a educação não vai para o lixo, não pode. A educação é a arma mais poderosa que temos”.
Os manuais e os cadernos de atividades são de vários graus de ensino e vão ser entregues em centros de estudo, para ajudar crianças com dificuldades, e a maior parte s e g ui r á par a Moçambique.
O ma t e r i a l escolar, como papel cavalinho, réguas, esquadros, compassos, cola e canetas, será para crianças de famílias carenciadas. Este material estava dentro de pastas, junto com trabalhos de alunos, avaliações e outros documentos.
LOJISTA SALTA PARA DENTRO DE CONTENTOR E TRAVA RECICLAGEM