PATRÕES PEDEM ALÍVIO DA CARGA FISCAL
GOVERNO Conselho Nacional das Confederações Patronais pede menos sobrecarga para empresas e famílias GOVERNO Patrões querem orçamento “virado para a retoma da economia”
OConselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP) defende que o Orçamento do Estado de 2022 deve prever o alívio da carga fiscal para empresas e famílias, sublinhando que o documento pode ser “uma oportunidade para uma retoma vigorosa” da economia do País.
Para o Conselho que representa cinco conf e d e r a ç õ e s p a t r o na i s , u ma “preocupação central” do próximo orçamento deve ser “aliviar a carga fiscal às empresas e famílias”, disse Eduardo Oliveira e Sousa, porta-voz do CNCP e também presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal. “O CNCP tomará uma posição formal sobre o que espera do Orçamento do Estado de 2022 no próximo dia 15 de setembro, esperando que a proposta do Governo, e o processo de discussão no Parlamento que se seguirá, a tenham em devida consideração”, explicou Eduardo Oliveira e Sousa.
Os patrões defendem que o documento deve ainda centrar-se na recuperação da economia. “Precisamos de um orçamento virado para a retoma da economia e capaz de oferecer condições efetivas às empresas para encetarem uma verdadeira recuperação pós-pandemia, criarem mais riqueza e gerarem mais e melhor emprego”, disse. Para o r e s p o n s á v e l , o o r ç a men t o “pode ser uma oportunidade para uma retoma vigorosa, assim as empresas sejam devidamente enquadradas e articuladas com o Plano de Recuperação e Resiliência e o novo Quadro Financeiro Plurianual.”
O Conselho considera que é preciso “um orçamento de futuro, crente na capacidade do mercado e da iniciativa privada, para respondermos aos atuais desafios económicos que o País enfrenta, numa era de transição envolta em megaproblemas, como a descarbonização e as alterações climáticas. Não precisamos de um orçamento que capture recursos públicos em benefício de interesses ideológicos”, rematou.
CONSELHO CONSIDERA QUE É PRECISO “UM ORÇAMENTO DE FUTURO”