Perícias informáticas atrasam acusação
PROVAS Depoimento do menor é tido como credível e será o elemento mais forte do processo DILIGÊNCIA do telemóvel e computador do pároco Luís Miguel Costa são passados a pente fino pela Polícia Judiciária Conteúdos
Odepoimento do jovem, hoje com 14 anos, é uma das provas mais determinantes do processo contra o padre Luís Miguel Costa. O testemunho é considerado credível e é sustentado pelas mensagens que o pároco lhe enviou nos momento seguintes após o ter tentado beijar na casa de banho.
Faltam as perícias informáticas ao telemóvel do padre e ao seu computador - cujos dados foram apreendidos pela Polícia Judiciária de Coimbra - o que faz com que a acusação não seja para já deduzida. O processo ainda se encontra na PJ e só depois seguirá para o Ministério Público.
Também segundo o CM apurou, o padre ainda não foi ouvido pelo magistrado do MP. Terá sido apenas constituído arguido quando foi alvo de buscas e deverá ser interrogado ainda antes da dedução da acusação.
Também os funcionários do enoturismo onde os abusos terão acontecido - uma propriedade em S. João de Lourosa, do vereador João Paulo Gouveia - serão testemunhas no processo.
Segundo o CM apurou, não haveria qualquer ligação entre o padre e o menor, sendo que se conheceram naquele dia. A vítima estava acompanhada do pai e de um grupo de amigos quando convidaram o padre para se juntar a eles, durante u ma p r o v a d e v i n h o . L u í s
Miguel Costa terá aproveitado um minuto de distração dos adultos para pedir ao rapaz que escrevesse o seu número de tel e móvel n u m g u a r d a n a p o , avançando para uma investida sexual quando o menor foi à casa de banho.
“O que fiz foi para proteger os filhos dos outros. Não quero que mais nenhuma criança sofra o que o meu filho sofreu”, disse o pai ao CM, escudando-se em fazer qualquer comentário por o processo estar em segredo de justiça.
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