Educadora maltrata bebé de 14 meses
CHOQUE na creche Pais aperceberam-se de mudança de comportamento da filha devido a agressões VÍDEO Situação de violência foi filmada e divulgada publicamente nas redes sociais
Maria (nome fictício), que tem apenas 14 meses, mudou de comportamento nos últimos dias. A mãe reparou nessa brusca mudança – “muito menos reativa do que costuma ser”, confidenciou a amigas. Mas o choque chegou durante o fim de semana, quando um vídeo, que começou a circular nas redes sociais, mostrou a funcionária de uma creche, em Oeiras, a bater num bebé enquanto lhe dava de comer à força. A vítima era Maria, que frequenta a creche O Pombal, em Oeiras, e a agressora a mulher que dela devia cuidar.
O caso foi participado à PSP ainda no domingo e ontem, após diligências junto da creche e da família da menina, a funcionária foi localizada e levada à esquadra. Os pais avançaram com procedimento criminal contra a suspeita e esta constituída arguida. Ainda assim, por falta de flagrante delito, saiu em liberdade, com Termo de Identidade e Residência.
Em simultâneo, a funcionária foi suspensa de funções por tempo indeterminado por ter t r a t a d o d e f o r ma v i o l e n t a u ma c r i a n ç a e n q u a n t o l h e dava de comer.
“A nossa política passa por tolerância zero a situações de violência”, garantiu ontem Ana Ma r i a A f o n s o , d i r e t o r a d a creche O Pombal, acrescentando que foi aberto um processo de averiguações para apurar todos os factos.
No vídeo, que se tornou viral nas redes sociais, é possível ver a funcionária a maltratar a menina num espaço que serve de refeitório para as crianças. Na manhã de ontem, surgiu um novo vídeo que mostra a presença de uma outra funcionária da creche na mesma sala, que assiste à cena de violência sem nada fazer. Questionada sobre a ação da segunda funcionária, a direção da creche O Pombal disse que as imagens deste segundo vídeo estavam a ser analisadas. O expediente da PSP foi remetido ao Ministério Público de Oeiras para continuação do respetivo inquérito.
COLEGA DA AGRESSORA
ASSISTIU À CENA SEM TER QUALQUER INTERVENÇÃO