Correio da Manha

País volta a superar a barreira de um milhar de casos

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não apenas aos de maior risco para doença grave”, referem, lembrando que as idades com maior risco de infeção nas últimas semanas se situam “entre os 18 e os 25 anos, seguidos das crianças com menos de 10 anos e dos jovens adultos entre 25 e 40 anos de idade”.

A população destas idades aumentou “a socializaç­ão após 1 de outubro, quando o País entrou na terceira fase do desconfina­mento”, nota o artigo. Apesar de o País ter aparenteme­nte entrado na quinta vaga, os dois professore­s da Faculdade de Ciências não preveem uma subida dos internamen­tos hospit a l a r e s s e mel h a n t e a o q u e aconteceu há cerca de um ano.

“Não esperamos que a Covid-19, só por si, venha a causar uma pressão sobre o sistema hospitalar equiparáve­l ao período pré-vacinação”, refere o artigo, sendo fundamenta­l a imunização dos mais idosos. “O reforço vacinal dos mais idosos nas próximas semanas, se suficiente­mente rápido, deverá compensar o decaimento da proteção que tinham obtido por vacinação no início do ano, permitindo que atravessem o inverno com baixa probabilid­ade de contrair doença grave.” Portugal somou ontem 1182 novas infeções, voltando a superar a barreira do milhar após dois dias abaixo deste limiar. Foram registadas oito mortes associadas à Covid-19 e houve uma estabiliza­ção nos internamen­tos. Segundo a Direção-Geral da Saúde, estão hospitaliz­adas 361 pessoas (+1), das quais 60 em Cuidados Intensivos (-2). Cinco mortes ocorreram no Norte, duas no Algarve e uma no Centro.

FUNDAMENTA­L VACINAR IDOSOS RAPIDAMENT­E PARA SUPERAR INVERNO

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