Abrantes em choque com morte de jovem
PESAR Amigos da família reagiram com incredulidade à morte, que terá sido fruto de uma queda UNIVERSIDADE Tomás Alcaravela era estudante do 2º ano da Faculdade de Medicina de Pilsen
Anotícia da morte de Tomás Alcaravela - numa alegada queda por uma claraboia do apartamento onde vivia em Pilsen, na República Checa - foi recebida em Abrantes, a sua terra natal, com incredulidade e pesar. Vizinhos e amigos da família deram ao CM conta do seu “choque”, com uma notícia “inacreditável”.
Tomás Alcaravela, de 20 anos, o mais velho de quatro irmãos, era estudante do 2º ano de medicina na cidade de Pilsen. Na segunda-feira à noite, o cadáver do jovem foi encontrado pelas autoridades numa clara
CADÁVER ENCONTRADO NA 2ª FEIRA. IDENTIFICADO NO DIA SEGUINTE
boia do prédio onde residia. O estudante estava desaparecido desde sábado de madrugada, quando foi visto pela última vez a entrar em casa, quando voltava de uma discoteca local.
“Era um jovem muito educado e um ótimo estudante”, explicou uma vizinha ao CM. A família é muito conhecida na zona de Abrantes, pela posição destacada que o pai, Jorge Alcaravela, e o avô, Silvino Alcaravela, ocuparam em cargos de saúde local. O pai, cardiologista, mantém uma clínica em Alferrarede e o avô ocupou o cargo de gestor do hospital de Abrantes. Para os residentes, a tese mais provável é que tenha ocorrido um acidente quando o jovem regressou da discoteca.
A Faculdade de Medicina de Pilsen, onde o jovem estudava, já reagiu à tragédia através das redes sociais. “Anunciamos com profunda tristeza que o estudante Tomás Alcaravela deixou-nos tragicamente. Nestes momentos difíceis, toda a Faculdade de Medicina de Pilsen partilha o luto com os pais, colegas e amigos”, pode ler-se na nota publicada.