Covid sem fim
Começou como uma loucura, acabará como uma loucura. A loucura começou quando o mundo decidiu parar ‘15 dias’ por causa de uma doença cuja taxa de mortalidade é a de uma gripe forte. E continua, dois anos depois, nas ideias repugnantes de confinamentos para não-vacinados, como na Áustria: o primeiro país a fazê-lo não é a China ou sequer a Hungria de Orbán, mas uma velha democracia europeia. Espantoso. Isto para uma vacina sem testes clínicos completos e que não protege contra a infeção, de tal forma que há hoje mais infetados na Áustria, com 65% de vacinados, do que há um ano, quando nem sequer havia vacina. E o mesmo em tantos outros países: Alemanha, Países Baixos, Noruega... Pandemia de não-vacinados? Parece é uma pandemia de vacinados. Como a loucura não pára, após uma semana de confinamento de não-vacinados com os casos sempre a rebentar a escala, o governo austríaco virou-se para o confinamento total e a vacinação obrigatória. É um carro desgovernado a caminho duma ravina.
Dir-se-á, isso é lá fora, onde a vacinação é baixa. Baixa? 70%, na Noruega? 67%, na Alemanha? Mas na Madeira, Portugal, onde é de 84%, o que corresponde a algo como 95% da população elegível ou mais, o Governo Regional decidiu que cinema ou restaurante só com vacina e teste. E em Portugal continental, onde a taxa andará nos 100% de elegíveis, voltam as restrições, e quem sabe onde irá parar.
Tanto pânico com os ‘negacionistas’. Esses são poucos e socialmente irrelevantes. Muito pior é uma população entregue a uma psicose hipocondríaca, a quem foi metida na cabeça uma louca noção de risco.
PANDEMIA DE NÃO-VACINADOS?
PARECE É UMA PANDEMIA DE VACINADOS