Correio da Manha

PS em queda permite aproximaçã­o do PSD

EMPATE TÉCNICO r Os dois principais partidos encontram-se já dentro da margem de erro, o que permitiria a qualquer um deles alcançar a vitória se as eleições fossem hoje PRESIDENTE r Regista forte descida após polémica sobre abusos na Igreja

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TIAGO REBELO

Adiferença entre PS (28,3%) e PSD (24,8%,) está mais pequena do que nunca e, comparando os resultados com agosto e setembro deste ano, observamos que a distância entre os dois principais partidos continua a encurtar, primeiro para 10%, depois para 6% e agora para apenas 3,5%.

A tendência é clara e mostra os sociais-democratas a ganharem terreno ao PS. Os muitos casos que têm abalado o

Governo já terão influencia­do a decisão de voto dos eleitores.

Por outro lado, em outubro, o barómetro da Intercampu­s para o CM/CMTV revela que o

TENDÊNCIA É CLARA E MOSTRA PSD A GANHAR TERRENO AOS SOCIALISTA­S

Chega (9,2%) continua à frente da Iniciativa Liberal (7,3%), mas, enquanto o partido de André Ventura manteve a intenção de voto do mês anterior, o partido (ainda) liderado por João Cotrim de Figueiredo subiu quase 2%.

O Livre (2,2%) ultrapasso­u o PAN (1,8%) e o Bloco de Esquerda (6,1%) continua a ser a quinta força política, atrás do Chega e da IL, mas à frente da CDU (2,6%), que caiu quase 3%. Por último, o CDS não passa dos 0,6%. Os indecisos são cerca de 15%, um valor semelhante ao do mês passado.

Tal como o PS, António Costa também sofre uma queda consideráv­el em outubro, baixando de 3,0% para 2,8%. Nesta escala de 1 a 5, em que 1 correspond­e a uma atuação muito negativa e 5 a uma atuação muito positiva (sendo 3 o ponto médio, nem positivo nem negativo), todos os

INQUIRIDOS DÃO NOTA NEGATIVA A TODOS OS LÍDERES PARTIDÁRIO­S

líderes obtêm média negativa. Mas, tirando o caso de António Costa, as diferenças em relação ao mês anterior são poucas.

Em outubro, o ministro com apreciação mais positiva dos inquiridos é da Presidênci­a, Mariana Vieira da Silva (5,8%). Já o ministro das Infraestru­turas e Habitação, Pedro Nuno Santos, apesar de ficar em terceiro entre os mais populares (4,3%), também tem a maior taxa de rejeição (-16,8%) do barómetro.

António Costa Silva, ministro da Economia, foi considerad­o o segundo melhor, com 4,4%. Em sentido contrário, os ministros da Saúde, Manuel Pizarro (-6,8%), e da educação, João Costa (-4,0%), também apresentam saldos muito negativos.n

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