JOÃO FÉLIX SALÁRIO DIFICULTA REGRESSO DE SONHO
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João Félix e o Benfica alimentam o sonho de um reencontro já em janeiro. Contudo, o Correio da Manhã sabe que o salário do jogador é um grande entrave à concretização dessa vontade.
João Félix está saturado com a sua condição no clube espanhol e já fez saber que chegou ao limite. Há oito jogos seguidos que o jogador é suplente - entrou em seis e em dois nem foi utilizado -, com o técnico Diego Simeone a preferir a dupla Morata-Griezmann. Sem sinais de que, por muito que se esforce, essa situação se possa alterar, Félix quer sair do Atlético já no próximo mercado.
O Benfica estará sempre recetivo a receber Félix por empréstimo, mas o vencimento do jogador será um obstáculo difícil de ultrapassar. Félix ganha 14,5 milhões € brutos/ano, valor incomportável na Luz.
IMPEDIDO DE MARCAR UM PENÁLTI NO ÚLTIMO JOGO DA LIGA DOS CAMPEÕES
Uma mudança para o Benfica estaria dependente de os madrilenos aceitarem pagar grande parte do salário. Num passado recente, os colchoneros já recusaram que Félix saísse para grandes tubarões europeus (Barcelona, Bayern ou Man. United), que poderiam pagar o salário por inteiro, contrariando até compromissos assumidos com o futebolista.
A perda de influência de Félix começou na vitória (2-1) frente ao FC Porto, a 7 de setembro, quando estava a ser o melhor jogador em campo e foi substituído aos 71 minutos - os adeptos até assobiaram Simeone. A gota de água para o jogador surgiu noutro jogo da Champions. Frente ao Leverkusen empate a duas bolas que selou a qualificação do FC Porto para os ‘oitavos’ - seria a vez de o internacional português marcar o penálti, mas Simeone preferiu Carrasco. O CM sabe que é por isso que, no momento em que o colega falha o penálti nos descontos, Félix aparece afastado da cabeça de área.n
Jogador está saturado com a condição de suplente no Atlético de Madrid e gostaria de voltar à Luz já em janeiro ABERTURA r Águias aceitam receber o avançado, mas negócio só é viável se o clube espanhol pagar grande parte do salário: 14,5 milhões de euros, por ano