Correio da Manha

“SE CALHAR NASCI MAIS PARA SER TREINADOR”

Rúben Amorim chega amanhã ao jogo 100 na Liga como técnico da equipa leonina. Diz que pensava ter nascido para jogar, mas mudou de opinião ª RETOMA Quer regressar aos triunfos no jogo de hoje, em Chaves

- Mário Pereira

u “A vida familiar é a minha prioridade, como para outros treinadore­s. Não iria para lado nenhum sem a minha família. Vamos ver quanto tempo vou aguentar esta vida, mas sou bastante jovem e sinto-me bastante realizado. Até mais do que quando era jogador. Pensava que tinha nascido para jogar, mas se calhar nasci mais para ser treinador”, disse ontem Rúben Amorim, em jeito de confissão, no lançamento do seu jogo 100 como treinador do Sporting na Liga (hoje, frente ao Desportivo de Chaves).

O técnico projetou a partida de Trás-os-Montes tendo como pano de fundo o momento que a equipa atravessa e os resultados recentes. Mas mantém o otimismo. “Há fases assim no futebol. O que temos de fazer para inverter a situação é jogar bem. A verdade é que houve fases em que não ganhámos, não completámo­s um ciclo de cinco vitórias. Mas com o FC Porto jogámos bem. Há muita coisa para agarrar nesse jogo, olhar para a parte tática e técnica e melhorar. Todas as equipas passam por este ciclo, temos de voltar à nossa forma de jogar para sermos melhores. Temos de voltar a ter os nossos comportame­ntos e a não ter ansiedade”, explicou.

TÉCNICO MINIMIZA A FRACA ADESÃO DOS ADEPTOS NOS JOGOS EM ALVALADE

Amorim garantiu ainda não se sentir afetado com a fraca presença de adeptos nas bancadas de Alvalade, em dias de jogo. “Vejo isso com normalidad­e. Fomos campeões sem adeptos.

O que se está a passar é o reflexo da nossa época, temos de assumir a responsabi­lidade, e isso é escolha deles. Sempre tivemos o apoio dos sportingui­stas”, assegurou.

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