Correio da Manha

CHAVES DA VITÓRIA ESTAVAM NO POTE

Pedro Gonçalves (2) e Nuno Santos fizeram os golos do triunfo, num jogo em que Chermiti falhou um penálti e Paulinho viu dois golos anulados

- Mário Figueiredo

O Sporting regressou às vitórias com um triunfo suado sobre o D. Chaves, por 3-2, num jogo em que Pedro Gonçalves bisou e Chermiti falhou um penálti.

Foi um Sporting ainda traumatiza­do com o empate frente ao Midtylland (1-1) aquele que foi a Chaves à procura da vitória. Amorim apostou em Diomande no lado direito dos três centrais, em Pedro Gonçalves (conhecido com Pote) outra vez no meio-campo e em Paulinho no ataque. E até foram os leões que entraram melhor. Percebeu-se que marcar cedo era um objetivo. Nuno Santos (5') deu o mote com um remate contra a guarda-redes. Aliás, Rodrigo Moura foi aposta ganha, apesar de algum nervosismo. A começar pela precipitaç­ão do lance com Paulinho, com o árbitro a assinalar penálti (7'). O avançado sentiu o contacto e mergulhou. Pedro Gonçalves foi chamado à conversão e não perdoou. Estava feito o 1-0, mas as preocupaçõ­es leoninas estavam longe de acabar.

O D. Chaves foi atrás do prejuízo e ameaçou o Sporting. Num desses lances ficou pedir penálti por mão de Pedro Gonçalves, mas o juiz mandou jogar, e bem.

O Sporting até vivia o melhor período, mas Paulinho (25'), isolado, acabou por rematar à trave, após um cruzamento de Trincão. Um falhanço incrível.

A reação flaviense foi imediata. Primeiro num lance em que fica a pedir penálti por mão de Coates e, depois, com Juninho (28') a surgir na cara de Adán, mas o guarda-redes cobriu bem a baliza. Estava dado o aviso. E o empate não demorou. Uma bomba de João Teixeira (28') de fora da área bateu à frente do guardião espanhol e bateu no poste antes de entrar.

Na etapa complement­ar, o Sporting voltou a entrar forte. Paulinho viu dois golos anulados (46' e 55'), este último por 12 centímetro­s. Mas quem tem Pote tem golos. Já na sua posição de origem (extremo), acabou por bisar na partida (2-1) com um bom remate de fora da área.

A vantagem trouxe tranquilid­ade e Nuno Santos ampliou a vantagem, após assistênci­a de Paulinho. O D. Chaves já tinha baixado a guarda, quando Habib fez falta para penálti sobre Pote. Chermiti, acabado de entrar, falhou, permitindo a defesa de Rodrigo Moura. Quem não falhou foi Hector Hernández, que reduziu para 3-2 no último minuto de jogo. Triunfo justo, mas suado dos leões.

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