O irremediável deslumbre... pelas “galas”
Aatração pela vida dos príncipes e princesas começa na infância. Adoramos as histórias de encantar - que hoje as crianças identificam com a Disney. À Cinderela sucedeu a Frozen, por exemplo. Quando chegamos à idade adulta não resistimos a uma bela novela com princesas rebeldes como protagonistas. Diana é o melhor exemplo, mas há mais: Meghan (claro), Charlene do Mónaco, Letizia até. Depois há as princesas plebeias: Beyonce, Georgina Rodríguez, a rainha Madonna... E, feitas as contas, na base deste “amor” está mais do que as vidas mais ou menos polémicas: há todo um lifestyle e um estilo de vestir, de estar, de se mostrar que faz as delícias de um mero mortal, sem acesso a ambientes requintados, luxuosos, exclusivos. E qual é o ex-libris desta vida de esbanjamento e de dinheiro
O RESULTADO PRÁTICO FOI UMA NOITE DE GLÓRIA PARA O CANAL E DE SONHO PARA QUEM ESTÁ EM CASA
que ningém sabe (nem questiona, nem isso interessa para o caso) de onde vem? As galas, está claro! Em Portugal tivemos esta semana uma gala à medida das nossas estrelas: a do 30.º aniversário da TVI. Em dias de Carnaval - assim calhou no calendário - foi impossível fugir a uma brincadeira ou outra alusiva ao tema. Além disso, houve o de sempre - e o que garante audiências e comentários caseiros: os desfile de vestidos de cerimónia. Mais ou menos despidos, justos, “aprincesados”, coloridos ou discretos, e condizer com cavalheiros mais modernaços ou conservadores. O resultado prático foi uma noite de glória para o canal no que toca a número de espetadores e de sonho para quem está em casa. É bom sonhar, não é?