`Macaco' preso e Sandra proibida de ver jogos
Madureira fica em preventiva, para já, na ala de segurança de Paços de Ferreira. Foi ele que, segundo o juiz, instigou o ataque criminoso levado a cabo na assembleia geral do FC Porto Mulher chorou ao ouvir que o marido ia preso
Fernando Madureira, conhecido por `Macaco', vai ficar em prisão preventiva na ala de segurança da cadeia de Paços de Ferreira. O juiz disse que ele era o instigador do ataque criminoso levado a cabo na assembleia geral do FC Porto. Hugo `Polaco' também fica preso, mas noutra cadeia, a que fica anexa à PJ do Porto. O destino de Vítor Catão é idêntico, mas a sua situação é diferente. Recolheu à cadeia de Aveiro, mas poderá passar dentro de dias para prisão domiciliária, com pulseira eletrónica.
Quanto a Sandra Madureira, a mulher de Fernando, tem de ficar afastada dos Super Dragões e de se apresentar três vezes por semana no posto da PSP, às segundas, quartas e sextas, entre as 08h00 e as 22h00. Chorou quando ouviu que o marido ficava preso. Por determinação do juiz, nos dias e horas em que decorra um jogo que envolva a equipa principal do FC Porto, seja nacional ou internacional, terá de se apresentar na esquadra da PSP.
Por outras palavras, fica impedida de ver jogos ao vivo dos dragões. Ainda assim, poderá visitar o marido na cadeia, apesar de ser arguida no mesmo processo e de estarem proibidos contactos entre os suspeitos. Há uma exceção para as mulheres, filhos, noras, e genros. A presença de `Macaco' em Paços de Ferreira poderá ser temporária. Tudo indica que seja transferido para o estabelecimento prisional de Monsanto, em Lisboa, uma cadeia de alta segurança. Quem também chorou foi Carlos `Jamaica'. Depois de ter colocado fotos das redes sociais a agradecer o apoio dos Super Dragões, o juiz disse-lhe que se continuasse a ter aquele comportamento, de tentar perturbar a Justiça, prendia-o. `Jamaica' prometeu não repetir. Vitorioso saiu Fernando Saul. Aceitou falar ao juiz duas vezes e foi premiado. Tem as medidas de coação mais leves, proibição de falar com os arguidos.